quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Por ordem da ANP, militantes são espancados e presos durante manifestação no Rio contra leilão do petróleo

Por ordem da ANP, militantes são espancados e presos durante manifestação no Rio contra leilão do petróleo

Agência Petroleira de NotíciasVeja fotos da atividade em http://www.apn.org.br/

Cerca de 50 feridos e três pessoas detidas. Esse é o saldo – até agora computado - deixado pela violenta reação da Polícia Militar do Rio de Janeiro e da Guarda Municipal, durante uma manifestação pacífica, por volta de meio dia, nesta quinta, 18, na Avenida Rio Branco, em protesto contra a 10ª Rodada de Licitação do Petróleo. Depois de receberem uma ordem de despejo, ontem à noite (17) para desocupar o Edifício Sede da Petrobrás, no Rio, os manifestantes – cerca de 500 pessoas - dirigiram-se para a Candelária, que fica perto da Agência Nacional do Petróleo (ANP), responsável pela realização dos leilões das áreas petrolíferas. Em seguida, a manifestação prosseguiu pela Avenida Rio Branco, em direção à Cinelândia.

A violenta reação da Polícia Militar e da Guarda Municipal surpreendeu os manifestantes que foram espancados durante toda a caminhada pela Avenida Rio Branco. Até agora os organizadores da manifestação, convocada pelo Fórum Nacional contra a Privatização do Petróleo e Gás, que reúne dezenas de entidades, confirmam a detenção de três pessoas: Emanuel Cancella, coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ); Gualberto Tinoco (Piteu), da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas): Thaigo Lúcio Costa, estudante de jornalismo da Universidade de Santa Cecília, de Santos. Dentre os feridos, está hospitalizado, com um corte na cabeça, no Souza Aguiar, o diretor do Sindipetro-RJ Eduardo Henrique Soares da Costa. Um militante do MST quebrou o braço, ao ser espancado pela PM.

As entidades que compõem o Fórum ainda estão fazendo o levantamento do número de feridos e estão tentando localizá-los. Muitos ainda não foram encontrados.Desde a ordem de despejo, vinda da presidência da Petrobrás, ontem à noite, os manifestantes sentiram a animosidade das forças de repressão, mas não esperavam ação tão agressiva, contra uma simples manifestação de protesto. Um dos detidos, o coordenador do Sindipetro-RJ, Emanuel Cancella, declarou: "Nós acabamos de viver um momento que remonta à sombria época da ditadura militar. O Capitão Moreira me deu ordem de prisão, mesmo eu dizendo que era advogado. Ele bateu muito em mim. Algemou o Pitel e o estudante e os policiais feriram gravemente nosso companheiro Eduardo Henrique". Emanuel Cancella está com um braço fraturado e costelas. Por de 14 horas estava concluindo o seu depoimento na 1ª DP, na Rua Relação, 42. Logo seria encaminhado para exame de corpo delito. A partir das 14h30, a Rádio Petroleira transmitirá flashes ao vivo.

Participavam da manifestação no Rio, parte de uma jornada de Lutas pela suspensão do leilão do petróleo, iniciada desde o dia 14 – no dia 15, houve a ocupação do Ministério das Minas e Energia, em Brasília, pela Via Campesina e petroleiros – representantes de dezenas de entidades que compõem o Fórum, dentre as quais: Sindipetro-RJ, Sindipetro-Litoral Paulista, MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) , MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados), FIST (Federação Internacionalista dos Sem Teto), FOE (Frente de Oposição de Esquerda da União Nacional dos Estudantes), as centrais sindicais Conlutas, Intersindical e CUT, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a Frente Nacional dos Petroleiros (FNP), o Centro Estudantil de Santos, movimentos de estudantes secundaristas do Rio de Janeiro.

A campanha "O Petróleo Tem que ser nosso" continua.

MOÇÃO CONTRA AÇÃO VIOLENTA DA POLÍCIA DURANTE MANIFESTAÇÃO DO PETRÓLEO NO RIO

MOÇÃO CONTRA AÇÃO VIOLENTA DA POLÍCIA DURANTE MANIFESTAÇÃO DO PETRÓLEO NO RIO

Para assinar essa moção, mande um e-mail para APN: agencia@apn.org.br

As entidades abaixo assinadas vêm repudiar a violenta e desastrosa ação da polícia militar e da guarda municipal do Rio de Janeiro, que deixou cerca de 50 feridos e três pessoas detidas durante uma manifestação pacífica, por volta de meio dia, da quinta-feira dia 18/12, na Avenida Rio Branco, em protesto contra a 10ª Rodada de Licitação do Petróleo. Depois de receberem uma ordem de despejo na noite do dia 17 para desocupar o Edifício Sede da Petrobrás, as 500 pessoas presentes na manifestação retornaram na manhã do dia 17, para a Candelária, que fica perto da Agência Nacional do Petróleo (ANP), responsável pela realização dos leilões das áreas petrolíferas. Em seguida, a manifestação prosseguiria pela Avenida Rio Branco, em direção à Cinelândia.
A violenta reação da Polícia Militar e da Guarda Municipal surpreendeu os manifestantes que foram espancados durante toda a caminhada pela Avenida Rio Branco. Até agora os organizadores da manifestação, convocada pelo Fórum Nacional contra a Privatização do Petróleo e Gás, que reúne dezenas de entidades, confirmam a detenção de três pessoas: Emanuel Cancella, coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ); Gualberto Tinoco (Piteu), da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas): Thaigo Lúcio Costa, estudante de jornalismo da Universidade de Santa Cecília, de Santos. Dentre os feridos, esteve hospitalizado, com um corte na cabeça, no Souza Aguiar, o diretor do Sindipetro-RJ Eduardo Henrique Soares da Costa. Um militante do MST quebrou o braço, ao ser espancado pela PM.
Desde a ordem de despejo, vinda da presidência da Petrobrás os manifestantes sentiram a animosidade das forças de repressão, mas não esperavam ação tão agressiva, contra uma simples manifestação de protesto.
A ação absurda da polícia remonta à sombria época da ditadura militar, impedindo a liberdade de manifestação e o democrático direito de defesa da soberania nacional e dos recursos naturais brasileiros. Por esse motivo repudiamos a ação violenta da polícia e exigimos imediato fim da criminalização dos movimentos sociais.

Sindipetro-RJ Sindipetro-Litoral Paulista MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados) FIST (Federação Internacionalista dos Sem Teto) FOE (Frente de Oposição de Esquerda da União Nacional dos Estudantes) Conlutas Intersindical CUT Federação Única dos Petroleiros (FUP) Frente Nacional dos Petroleiros (FNP) Centro Estudantil de Santos Movimentos de estudantes secundaristas do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Ato dia 20/12

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sábado, 13 de dezembro de 2008

FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO DA PLENÁRIA

Dia 18/12 - 5a feira
com o DJ FUKÔ animando a pista para os adeptos do
Livre Dançar


a partir de 20h
na
Casa de Samba Mariana Crioula
(rua Alcino Guanabara, número 20)

Vamos dançar e comemorar mais um ano de Lutas que se passou e o próximo que virá!
Traga uma lembrança se quiser participar do nosso "Companheiro Clandestino"

O petróleo tem que ser nosso!

Vigília dias 16, 17 e 18, na Candelária:
O petróleo tem que ser nosso!

Fonte: Agência Petroleira de Notícias (www.apn.org.br)


Grande ato-show, na quarta, 17, a partir das 17h, na Candelária, no Rio, e paralisações em várias unidades da Petrobrás (na terça, 16) são algumas das atividades já programadas para deter a 10ª Rodada de Licitação do Petróleo. Mas a vigília na Candelária, em frente à Agência Nacional do Petróleo (ANP), vai começar desde o dia 16, quando caravanas trazendo petroleiros de vários estados brasileiros estão sendo aguardadas.


Prometem lotar a Candelária, especialmente no ato-show do dia 17, além dos petroleiros, estudantes, funcionários públicos estaduais e federais, movimentos de trabalhadores sem teto, sem terra (MST) e inúmeros outros grupos sociais. O objetivo é virar a madrugada, prolongando a vigília até o dia 18 – data marcada para o leilão/privatização do petróleo e gás.

A vigília que se estenderá por três dias, em defesa da soberania nacional e dos interesses do povo brasileiro, reafirmará para a sociedade a urgência de uma nova legislação para regular o setor petróleo. Além das manifestações públicas, será impetrada uma ação civil pública, buscando a suspensão da 10ª Rodada de Leilão, por via judicial.



Na terça, 16, petroleiros de vários estados vão parar

Petroleiros de Pernambuco, Paraíba, Amazonas, Paraná e Santa Catarina aprovaram paralisação no dia 16, terça. Unidades dos demais estados, ainda estão realizando assembléias para decidir se param ou realizam outro tipo de manifestação.

De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), em Minas Gerais, São Paulo, Mauá (SP), Campinas (SP), Espírito Santo e Rio Grande do Norte, as assembléias prosseguem, mas os resultados parciais já indicam a aprovação de paralisações. Os trabalhadores do Ceará, Bahia, Duque de Caxias e do Norte Fluminense também se mobilizarão para cobrar o cancelamento do leilão. No Rio de Janeiro e Angra dos Reis, bases do Sindipetro-RJ, o indicativo de paralisação será votada na própria terça, 16, em assembléias realizadas pela manhã. Demais bases da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) também votam paralisação.



Todos ao ato-show, dia 17, às 17h. O Petróleo tem que ser nosso!


Notícias sobre audiência na ANP, 10ª Rodada do Petróleo, os planos da Exxon no pré-sal e a resistência popular

Fonte: Agência Petroleira de Notícias (www.apn.org.br)


A Agência Nacional de Petróleo (ANP) realizou audiência, em 14 de outubro, sobre a 10ª Rodada de Leilão do Petróleo e Gás, marcada para 18 de dezembro. Segundo divulgou a Agência Brasil, serão ofertados 130 blocos exploratórios em terra, divididos em oito setores, de sete bacias sedimentares: Sergipe-Alagoas; Amazonas; Paraná; Potiguar; Parecis; Recôncavo e São Francisco. No total serão oferecidos aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados em áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural.

Foram retirados da 10ª Rodada 32 blocos, "por motivos técnicos e ambientais" – conforme justificou a ANP. Essas mesmas restrições motivaram a exclusão de todos os 28 blocos das bacias de Araripe e de Pernambuco-Paraíba. Além disso, "por cautela, seguindo recomendação da Procuradoria Geral da ANP, também foram retirados quatro blocos da Bacia do Paraná, que estão situados a menos de 150 km da fronteira brasileira".

Ainda segundo informações da ANP, o Brasil tem 29 bacias sedimentares com maior potencial para petróleo e gás, que fazem parte de um total de área sedimentar de cerca de 7,5 milhões de quilômetros quadrados. Deste total, apenas 0,3% são campos em desenvolvimento e/ou produção e 4,1% estão sob concessão. Atualmente, o Brasil é o país que dispõe da maior área sedimentar com potencial para petróleo e/ou gás ainda por explorar no mundo, segundo a ANP.

Em seqüência à audiência, a ANP promoveu mais dois eventos: o Seminário Técnico-Ambiental e o Seminário Jurídico-Fiscal, ambos no Banco de Dados de Exploração e Produção (BDEP), na Urca, no Rio de Janeiro. A 10ª Rodada está confirmada para 18 de dezembro.

A 10ª Rodada acontece por insistência do diretor geral da ANP, Haroldo Lima. O presidente Lula havia prometido suspender os leilões, até que fosse aprovada a nova lei do petróleo. Na prática, apenas foram excluídas do leilão as áreas localizadas nos campos do pré-sal. Essa foi a decisão tomada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O leilão vai incluir bacias localizadas em novas fronteiras exploratórias, bacias maduras e campos marginais.

Questões técnicas à parte, com essa insistência do governo e dos investidores na manutenção dos leilões, o que assistimos é a sanha incontrolável do capital sobre nossas riquezas. Os jornais noticiam que a Exxon vai começar mais uma perfuração no pré-sal. Excitados, os diretores da empresa declaram que o Brasil será a sua prioridade nos próximos anos.

Diante disso, não é difícil imaginar o tamanho do desafio que as forças populares têm pela frente, para enfrentar a voracidade dos oligopólios e a desfaçatez dos entreguistas e traidores de plantão.

Mais informações sobre a audiência da ANP, a 10ª Rodada e os projetos da Exxon no Brasil você poderá obter na Agência Petroleira de Notícias. Acesse www.apn.org.br

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Dia 10/12 - Ato contra o extermínio!














EXTERMÍNIO ONTEM, HOJE...E AMANHÃ? 60 ANOS DA DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS: ELES NÃO CUMPRIRAM!

Os sucessivos governos já deixaram claro o seu compromisso com a manutenção de uma política de extermínio que nos remete aos velhos tempos da ditadura. Outrora o extermínio de todos que se contrapusessem ao regime, hoje a criminalização da pobreza e daqueles que lutam.

O atual governo do estado do Rio de Janeiro é responsável por um aumento vertiginoso do número de “autos de resistência” – civis mortos pela policia. Em 2007 foram computados 1330 registros. Nos primeiros três meses de 2008, foram registrados 358, o que representa um aumento de 12% em relação ao mesmo período de 2007. Dados do encerramento do primeiro semestre desse ano apontam 849 mortes.

O custo humano dessa política de governo não se justifica! Hoje temos a polícia que mais mata e mais morre no mundo, num quadro trágico que já alcançou índices recordes, jamais vistos anteriormente.

Por isso nos lutamos no dia 10/12: para lembrar que 60 anos da declaração de direitos humanos já se passaram e os mesmos que a assinaram promovem uma política de extermínio que tem como conseqüência as chacinas do Alemão, de Acari, Borel, Caju, Coréia, Lins, Baixada, Candelária, Vigário Geral, o extermínio de 3 jovens na Providência. Além das que atingiram nosso estado, também recordaremos 12 anos do massacre em eldorado dos Carajás, a morte de Keno – militante do MST – pela Syngenta, os 111 presos exterminados no Carandiru e tantos tristes episódios que, além dos diários, memoram as trágicas conseqüências dessa política.

Acusamos os governos de genocídio, racismo, tortura e fascismo e exigimos: parem de matar os nossos jovens! Queremos justiça e uma profunda mudança na atual política de segurança pública! Chega de Milícia! Abertura dos arquivos da ditadura já: nossa memória é nossa história!

CABRAL, CHEGA DE EXTERMÍNIO!

ATO NO DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS 10/12 - 9h NO PALÁCIO DA JUSTIÇA (Rua Dom Manuel, 29, Centro) SEGUINDO PARA A ALERJ (Rua 1 de Março S/N) E PARA PRAÇA MAHATAMA GANDHI, AONDE OCORRERÁ UMA VIGÍLIA




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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Seminário

ESTRATÉGIAS DO CAPITAL NO RIO DE JANEIRO:
INFRA-ESTRUTURA, INDÚSTRIA E ENERGIA.


Local: Sindipetro RJ – Av. Passos, 34 - Centro Data: 9 de dezembro de 2008 Das 15h00 às 20h30


O processo de implantação do complexo siderúrgico - Companhia Siderúrgica do Atlântico - no Distrito Industrial de Santa Cruz, no município do Rio de Janeiro, às margens da baía de Sepetiba se conecta diretamente com a construção do Arco Metropolitano, do pólo petroquímico de Itaboraí e com a construção de mais 9 portos privados, além da ampliação do Porto de Sepetiba. Só a empresa alemã Thyssen Krupp, em associação com a Vale, está construindo na região a maior siderúrgica da América Latina. A produção final de 5.5 milhões de toneladas de placas de aço, produtos semi-elaborados, será exportada em sua totalidade para os Estados Unidos e para a Alemanha. Após este empreendimento ainda há planos de instalar na região a CSN e a Gerdau, transformando a baía de Sepetiba num enorme pólo siderúrgico. Atualmente, o Porto Sudeste, da empresa LLX (Eike Batista), já encontra-se em fase de implementação na região, iniciando suas audiências públicas.

Setores do movimento de pescadores e ambientalistas têm sido ativos em acompanhar e denunciar os efeitos deste tipo de modelo de desenvolvimento que polui, exclui e rende pouquíssimo retorno para a classe trabalhadora do Rio de Janeiro, uma vez que boa parte desses empreendimentos conta com financiamento do BNDES e isenções fiscais que alcançam até 12 anos. Uma questão-chave é mostrar que sem um processo articulado de resistência é impossível sair da armadilha do “desenvolvimentismo” centrado no lucro e na mercantilização de todas as formas de vida.

A Plenária dos Movimentos Sociais, o MST, a CMP e o Pacs a partir de seu acúmulo, elaboração e intervenção no conjunto dos movimentos sociais, e tendo como suporte a temática do desenvolvimento, convidam todos para o seminário Estratégias do Capital no Rio de Janeiro: infra-estrutura, indústria e energia. O encontro visa ao questionamento e análise crítica das políticas “desenvolvimentistas” dos governos federal, estadual e municipal e ao aprofundamento do diálogo sobre os desafios que se apresentam para se pensar e construir novas formas de desenvolvimento.


Programa

15:00h – Chegada dos/das participantes

15:30h – Apresentação dos/das participantes

16:00 – Mesa: Disputa de territórios na região Sudeste e impactos sócio-ambientais.

Debatedor/a 1 – Virginia Fontes – historiadora
Debatedor/a 2 – Sérgio Ricardo – ambientalista
Debatedor: Luis Carlos de Oliveira – pescador – Associação de pescadores do Canto do Rio/RJ

17:00h – Debates

18:00h – Lanche

18:30 – Mesa: IIRSA/PAC, Pólo Siderúrgico Sepetiba e Energia.

Debatedor/a 1 – Jorge Borges - geógrafo
Debatedor/a 2 – Sandra Quintela – socioeconomista PACS/Rede Jubileu Sul
Debatedor: Ivo Soares – pescador – Associação de Aquicultores e Pescadores de Pedra de Guaratiba


19:30 – Debates

20:30 - Encerramento


Ficha de Inscrição

Nome:___________________________________________
Endereço:________________________________________
Telefone:_________________________________________
Correio eletrônico:_________________________________

Organização: ______________________________________
Por que quer participar do seminário? ________________________________________________

Informações: PACS – Telefone: 2210-2124 - secretaria@pacs.org.br
Organização: AAPP, Apescari, CMP, MST, PACS, Plenária dos Movimentos Sociais, Rede Brasileira de Justiça Ambiental, Rede Jubileu Sul
Parceria: Sindipetro
Apoio: Fundação Rosa Luxemburgo

Movimentos sociais prometem barrar leilão do petróleo

Plenária do Fórum contra a Privatização do Petróleo e Gás se reunirá em 3/12, quarta, às 18h, no Sindipetro-RJ

Fonte: Agência Petroleira de Notícias (www.apn.org. br)


Vamos barrar a 10ª Rodada de Leilão do Petróleo! A plenária para organizar as manifestações contra a próxima rodada será realizada na quarta, 3/12, às 18h, na sede do Sindipetro-RJ. Já estão previstos um ato político-cultural na véspera do leilão, na Candelária, e uma vigília em frente à Agência Nacional de Petróleo (ANP), no Rio.

O preço do gás, da gasolina e dos alimentos continua subindo. Em parte, isso acontece porque as empresas privadas que exploram o petróleo e gás só visam o lucro.

O Brasil conta com reservas que podem chegar a 100 bilhões de barris de petróleo, localizadas em águas profundas, na chamada camada do pré-sal.

As empresas estrangeiras querem se apropriar do nosso petróleo e gás, através dos leilões promovidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Precisamos barrar a 10ª Rodada de Leilão do Petróleo e Gás, marcada para 18 de dezembro.

Por isso estamos em luta, na Campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso. Convidamos todos a somar forças para que essa riqueza sirva aos interesses do povo brasileiro. O petróleo é do povo e não se entrega!

Defendemos: o fim dos leilões, uma nova lei do petróleo, que o Estado brasileiro retome as áreas de petróleo e gás que foram privatizadas e desnacionalizadas, a recuperação do monopólio para uma Petrobrás 100% estatal!

Participe do ato-político cultural, no dia 17, e da vigília em frente à ANP, no dia 18: todos à Candelária!

O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Por mim, por nós, pelas outras: não à violência contra Mulher!

Aconteceu, no dia 25/11, uma atividade para lembrar o Dia Internacional de combate à violência contra as mulheres e denunciar as consequências trágicas da violência e do machismo.
A partir da unidade em torno do manifesto "Por mim, por nós, pelas outras: não à violência contra Mulher", mais de 100 mulheres e apoiadores saíram de 4 pontos distintos da cidade e se juntaram para caminhar na Rio Branco. A atividade terminou sob o som do hip-hop contra a violência, na cinelândia.
As mulheres também fixaram, na noite de 24/11, duas faixas gigantes nos arcos da lapa com o lema do manifesto.






Movimentos por Moradia promovem intensa Luta no Rio de Janeiro

Ao menos 150 famílias ocuparam um prédio de quatro andares na Gamboa, Zona Portuária do Rio, na madrugada do dia 22/11. No local, funcionava uma fábrica desativada há mais de 20 anos. Nos portões, fechados com cadeados, os ocupantes afixaram cópia do decreto municipal 26.224, de 16/02/06, que declara o edifício como utilidade pública para fins de desapropriação.

A ocupação leva o nome de Machado de Assis e precisa de apoio. Comida, materiais e qualquer um outro tipo de auxílio são bem-vindos.

A CMP, MNLM e UNMP ocuparam no dia 25/11, o Palácio Dom João VI, na Praça Mauá. A construção será a futura sede da Prefeitura do Rio durante o processo de revitalização da área portuária, segundo divulgou o prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes.

A ocupação fez parte da Jornada Nacional de Luta pela Reforma Urbana e pelo Direito à Cidade, que aconteceu no dia 25/11 em diversas cidades do país. Uma das principais reivindicações é que todos os imóveis públicos ociosos sejam destinados à habitação de interesse social.

O prédio foi desocupado às 17h30m, seguindo em passeata até a Gamboa em apoio à ocupação Machado de Assis.

http://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/11/25/manifestantes_ocupam_predio_que_sera_sede_do_prefeito_eleito_eduardo_paes-586543076.asp
http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL871972-5606,00.html






CALENDÁRIO DE ATIVIDADES DA PLENÁRIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS

27 e 28 de Novembro - Seminário sobre América Latina (na UFRRJ)


Dezembro

01/12 - 18h - Debate sobre criminalização dos movimentos sociais na UERJ - Tribunal Popular

4/12 - Tribunal Popular em SP

5/12 - Tribunal Popular em SP

6 /12 - Tribunal Popular em SP

09/12 - Seminário sobre a CSA

10 /12 - Ato contra o extermínio, marcando os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos - 9h no Fórum (seguindo para ALERJ)

11/12 - Seminário sobre a crise econômico-financeira

11/12 – Festa de encerramento da Plenária dos Movimentos Sociais

17/ 12 - Vigília contra a 10ª Rodada de Leilão do Petróleo e Gás

18/12 - Grande ato contra a 10ª Rodada de Leilão do Petróleo e Gás

Programação do Tribunal Popular

04, 05 e 06 de dezembro de 2008

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Faculdade de Direito da USP

Largo São Francisco

São Paulo – SP

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Inscrições:

www.tribunalpopular.org

tribunalpopular@riseup.net

Fone: (11) 9769-9960

TRIBUNAL POPULAR:

O ESTADO BRASILEIRO NO BANCO DOS RÉUS

Desde o final dos anos oitenta, com a Constituição Federal de 1988 e com a realização regular de eleições diretas, o Brasil vem sendo considerado um Estado Democrático de Direito - sendo inclusive signatário dos principais tratados e convenções internacionais de direitos humanos.

Entretanto, os ordenamentos jurídicos que visam a garantia dos direitos fundamentais dos cidadãos, como se verifica, não são colocados em prática. Muito ao contrário, o Estado - que, nos seus próprios termos, deveria garantir os direitos e promover a justiça social-, por meio de seus aparatos e suas instituições, viola sistematicamente os direitos das populações mais pobres das favelas, das periferias urbanas e do campo, sobretudo os jovens negros, quilombolas, indígenas e seus descendentes.

O objetivo da realização do Tribunal Popular é se contrapor às celebrações oficiais dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos ao julgar o Estado Brasileiro pelas práticas sistemáticas de violações de direitos.

O Tribunal Popular realizará 04 sessões de instruções, as quais ocorrerão nos dias 04 e 05 de dezembro de 2008 e abordarão casos emblemáticos envolvendo violência institucional do Estado:

1- Operações militares sob o pretexto de segurança pública em comunidades pobres: a chacina no Complexo do Alemão no Rio de Janeiro, em 2007, quando a força policial executou 19 pessoas;

2- A violência estatal no interior das prisões do sistema carcerário: o complexo prisional baiano e as execuções discriminadas da juventude negra e pobre na Bahia;

3- Execuções sumárias sistemáticas da juventude pobre: os crimes de maio de 2006, em São Paulo, quando foram executadas cerca de 400 pessoas em apenas oito dias, marcando uma das semanas mais violentas da história brasileira;

4- A criminalização dos movimentos sindicais, de luta pela terra, pelos direitos indígenas e quilombolas.

No dia 06 de dezembro ocorrerá a sessão final de julgamento, onde um júri composto por juristas, intelectuais, lideranças de movimentos e de entidades, artistas e principalmente vítimas destas violações e seus familiares se pronunciarão a respeito do Estado penal brasileiro.

Sessões de Instrução


04 de dezembro de 2008

1ª sessão - 9 horas

Violência estatal sob pretexto de segurança pública em comunidades urbanas pobres: dentre outros, o caso do Complexo do Alemão no Rio de Janeiro

Presidente: João Pinaud, membro da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB.

Acusadores: Nilo Batista, jurista e fundador do Instituto Carioca de Criminologia e João Tancredo, Presidene do Instituto de Defensores de Direitos Humanos - IDDH e ex-Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ.

Defesa: representante do Estado

Participação especial: Companhia de Teatro Marginal da Maré

2ª sessão- 14 horas

Violência estatal no sistema prisional: a situação do sistema carcerário e as execuções sumárias da juventude negra pobre na Bahia

Presidente: Nilo Batista, advogado, jurista e fundador do Instituto Carioca de Criminologia

Acusador: Lio N’zumbi - membro da Associação de Familiares e Amigos de Presos da Bahia (ASFAP/BA) e da Campanha Reaja ou será Mort@/ BA.

Defesa: representante do Estado



05 de dezembro de 2008

3ª sessão- 9 horas

Violência estatal contra a juventude pobre, em sua maioria negra: os crimes de maio/2006 em São Paulo e o histórico genocida de execuções sumárias sistemáticas

Presidente: Sergio Sérvulo, jurista, ex-Procurador do Estado

Acusador: Hélio Bicudo, promotor aposentado, presidente da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos

Defesa: representante do Estado

Participação especial: Grupo Folias D’Arte

4ª sessão- 14 horas

Violência estatal contra movimentos sociais e a criminalização da luta sindical, pela terra e pelo meio ambiente

Presidente: Ricardo Gebrim, advogado, coordenador da Consulta Popular e Maria Luisa Mendonça, coordenadora da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos

Acusador: Onir Araújo Filho, advogado, membro do Movimento Negro Unificado

Defesa: representante do Estado

Participação especial: Aton Fon Filho, advogado do MST


Sessão Final de Julgamento

Dia 06 de dezembro - 9 horas

Presidentes: Hamilton Borges - membro da Associação de Parentes e Amigos de Presos da Bahia (ASFAP/BA) e coord. da campanha Reaja ou será mort@; Valdênia Paulino, coordenadora do Centro de Direitos Humanos de Sapopemba (SP) e Kenarik Boujikian, juíza e diretora da Associação de Juízes para a Democracia

Acusador: Plínio de Arruda Sampaio, presidente da Abra (Associação Brasileira de Reforma Agrária) e diretor do “Correio da Cidadania”.

Defesa: representante do Estado

Participação Especial: Kali Akuno - Movimento Malcon X Grass Roots Mouviment.

Jurados Convidados: Cecília Coimbra, presidente GrupoTortura Nunca Mais -RJ; Ferréz - escritor e MC; José Guajajara - militante de movimento indígena, membro do Centro de Étnico Conhecimento Sócio-Ambiental Cauieré; Ivan Seixas, diretor do Fórum Permanente de Ex Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo; José Arbex Jr., jornalista e escritor; Marcelo Freixo, deputado estadual PSOL-RJ; Marcelo Yuka, músico e compositor; Maria Rita Kehl, psicanalista e escritora; Paulo Arantes, professor de Filosofia da USP; Wagner Santos, músico, sobrevivente da chacina da Candelária; Waldemar Rossi, militante da Pastoral Operária e do Movimento de Oposição Sindical Matalurgica de São Paulo, aposentado; Adriana Fernandes, presidente da ASFAP/BA; e Dom Tomás Balduino, bispo emérito da cidade de Goiás e conselheiro permanente da CPT

Entidades e movimentos que compõem a organização do Tribunal Popular:

ALAIETS, ANDES-SN, APROPUC-SP, ASFAP/BA, Assembléia Popular, Associação Amparar/SP, Associação Brasileira pela Reforma Agrária (ABRA), Associação dos Anistiados Aposentados, Pensionistas e Idosos de São Paulo, Associação de Familiares e Amigos de Pessoas em Privação de Liberdade/MG, Associação de Juízes pela Democracia, Associação de Mães e Familiares de Vítimas da Violência do Espírito Santo, Associação dos Defensores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (Adperj), Associação Paulista de Defensores Públicos, Bancários na Luta, Brasil de Fato, Brigadas Populares/MG, CAJP Mariana Criola, CDHSapopemba/SP, CEBRASPO, Centro Santo Dias de Direitos Humanos, CIMI-SP, Coletivo Contra Tortura, Coletivo Socialismo e Liberdade, Comitê Contra a Criminalização da Criança e Adolescente, Comuna Força Ativa/SP, Comunidade Cidadã, CONLUTAS, Conselho Federal de Serviço Social, CRESS-SP, Conselho Regional de Psicologia 6ª região, Consulta Popular, Correio da Cidadania, CRP/RJ, DCE-Livre UFSCAR, DCE-Livre USP, Escritório Modelo Dom Paulo Evaristo Arns (PUC-SP), Fórum Centro Vivo, Fórum da Juventude Negra/BA, Fórum das Pastorais Sociais e CEBs da Arquidiocese de SP, Fórum dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos de SP, Fórum Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente/SP, Fórum Social por uma Sociedade sem Manicômios, IDDH/RJ, Instituto Carioca de Criminologia, Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania/MG, Instituto Palmares de Direitos Humanos/RJ, Instituto Pedra de Raio/BA, Instituto Rede Ação/RJ, Instituto Rosa Luxemburgo, Instituto Zequinha Barreto, INTERSINDICAL, Justiça Global, Kilombagem/SP, MLST, MORENA - Círculos Bolivarianos, Mandato do Dp. Est. Marcelo Freixo, Movimento Defesa da Favela, Movimento em Marcha/SP, Movimento Nacional de Direitos Humanos, Movimento Negro Unificado (MNU), MST, MTST/PE, NEPEDH, Observatório das Violências Policiais de São Paulo (OVP-SP), ODH Projeto Legal, Projeto Meninos e Meninas de Rua, Quilombo X/BA, Reaja ou será mort@!/BA, Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência/RJ, Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, Resistência Comunitária/BA, Revista Debate Socialista, Sindicato dos Advogados de SP, Sindicato dos Bancários de Santos, Sindicato dos Radialistas-SP, Sindicato Unificados dos Químicos de Osasco e Campinas, SINSPREV-SP, Sinpeem, Sintrajud-SP, SINTUSP, Tortura Nunca Mais/RJ.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

ATO da campanha “O petróleo tem que ser nosso!”

CONVOCATÓRIA

ATO da campanha “O petróleo tem que ser nosso!”

Dia 18/11, terça, às 11h, com concentração na Candelária

No dia 18 de novembro acontece um seminário no Guanabara Palace Hotel, na Avenida Presidente Vargas, próximo à Candelária, com o título “Pré-Sal – desafios e oportunidades”. Estarão presentes representantes das principais transnacionais do petróleo, discutindo as estratégias para se apropriar das riquezas do pré-sal.

O comitê Rio do Fórum contra a Privatização do Petróleo e Gás convoca todos os movimentos sociais, entidades e pessoas em geral para dizermos a esses capitalistas que o nosso petróleo não está à venda e que ele é propriedade do povo brasileiro. Estaremos lá com carro de som, teatro, camisas da campanha em defesa do nosso petróleo e gás, panfletos, faixas e adesivos.

A idéia é realizar uma manifestação criativa e irreverente que esclareça à população sobre que está acontecendo nesse seminário de empresários.

Anote: a concentração para o ato é às 11h da próxima terça, 18 de novembro, na Candelária.

Participe! Vamos mostrar que o povo brasileiro não aceita mais ser roubado:

O petróleo é do povo e não se entrega!

Não perca também: plenária da campanha do petróleo!

No mesmo dia, às 18h, acontece no auditório do Sindipetro-RJ (Av. Passos, 34, Centro do Rio), a plenária do comitê Rio do Fórum contra a Privatização do Petróleo e Gás. Na pauta está o repasse qualificado do encontro realizado em São Paula para unificar em nível nacional a campanha “O Petróleo tem que ser nosso” e a mobilização em 18 de dezembro, data da 10ª rodada de leilões das áreas promissoras de petróleo e gás.

Mais informações: Agência Petroleira de Notícias (www.apn.org.br); 21 - 3852-0148 (Sindipetro-RJ)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Reunião do Tribunal Popular do Estado

Próxima reunião do Tribunal Popular do Estado

Dia 19/11 às 18h30 no DDH (rua do ouvidor 50/5o andar)
http://www.tribunalpopular.org/

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Plenária do Fórum Nacional contra Privatização do Petróleo e Gás

Plenária contra a privatização do Petróleo e Gás define agenda de atividades até 18 de dezembro Imprimir E-mail

Com a participação de inúmeras entidades, a Plenária do Fórum contra a Privatização do Petróleo e Gás avaliou, no último dia 29/10, que a Campanha “O petróleo tem que ser nosso” está entrando em nova fase, onde todos os esforços devem estar dirigidos para a construção de uma grande unidade nacional e a multiplicação dos comitês, nos estados e municípios, que darão um novo fôlego e uma nova dinâmica à campanha.

Nesse sentido, a expectativa é de que o Fórum contra a Privatização do Petróleo e Gás, que desencadeou esse processo de resistência popular, reivindicando o fim dos leilões e a elaboração de uma nova lei do petróleo, transforme-se num Comitê estadual, que integrará um Comitê de abrangência efetivamente nacional.

Hoje já se constituem vários focos de resistência, contra a entrega do nosso petróleo e gás aos oligopólios internacionais, em vários estados brasileiros. A proposta é unir e estruturar nacionalmente todas essas iniciativas. Com esse objetivo, representantes do Fórum instalado no Rio de Janeiro, que opera nas instalações do Sindicato dos Petroleiros, estarão em São Paulo , no próximo dia 17 de novembro, reunindo-se com a direção nacional do MST, Conlutas, CUT, Intersindical, Assembléia Popular, Jubileu Sul, Consulta Popular, Jornal Brasil de Fato, Via Campesina, dentre outras entidades, visando à construção do Comitê nacional.

A defesa da soberania nacional e das riquezas do pré-sal, que devem ser exploradas tendo em vista os interesses do povo brasileiro, é hoje uma bandeira que une os mais diferentes segmentos da população, além de nacionalistas, social-democratas, anarquistas, socialistas e todos aqueles que têm responsabilidade com o presente e o futuro do Brasil. Uma das idéias é articular um movimento semelhante à vitoriosa campanha contra a ALCA – Área de Livre Comércio das Américas, que culminou com um plebiscito popular, envolvendo a participação de escolas, igrejas, associações de moradores, sindicatos, em que milhões de brasileiros se manifestaram contra a sua criação.

A coordenação provisória do Fórum contra a Privatização do Petróleo e Gás se reunirá na segunda, 3/11, para aprovar um calendário de lutas até a grande atividade que deverá ocorrer no dia 18 de dezembro, em protesto contra a 10ª Rodada de Licitação do Petróleo, promovida pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Fonte: Agência Petroleira de Notícias

domingo, 26 de outubro de 2008

MARÉ DO ROCK CONTRA O EXTERMÍNIO



http://www.asfunrio.org.br/editorias2008/eventos/festivalmare/festivalmarederock.htm

MARÉ DO ROCK CONTRA O EXTERMÍNIO

Cantando, pulando, filosofando, representando e apresentando esquetes teatrais, ao som da zabumba, que acompanhava o refrão: ¨quando a Maré encher, quando a Maré encher, quando a Maré encher”. No último dia 18, ao lado da Escola Bahia, próximo à passarela 07 da Avenida Brasil, dezenas de jovens, crianças e adultos protestaram, cantando músicas de vários gêneros musicais. Assim se deu o evento “Fórum Pela Vida, Contra o Extermínio”, um festival de rock, na Favela da Maré, onde cada arranjo tinha como objetivo protestar contra a política de segurança pública. O cenário entorno do festival não podia ser outro; entre transeuntes, camelôs, ambulantes que vendiam suas coisas para sobreviver, tudo de forma natural e sem se dar conta de um verdadeiro ato público.

O palco surgiu de dentro da boléia de um caminhão. A iluminação estava precária, mas, aos poucos, ganhou contraste com os vários flashes das câmeras fotográficas e de vídeos dos que queriam uma imagem nítida daquele movimento. Ao todo, segundo estatísticas dos meios de comunicação presentes, morrem mais de 50 mil pessoas assassinadas por ano no Brasil, e só 1% dos crimes é investigado, resultando em prisões. A violência estampada numa exposição fotográfica no local deixava bem claro o horror da tragédia que já se abateu sobre as vidas de milhares. Em meio à rebeldia e à civilidade, as bandas se organizaram para a apresentação.

As seguintes bandas expuseram seus trabalhos: Reciclasom (percussão em ritmos variados), The Loks, (autoral e pop-rock), Deoxis (autoral alternativo) Aforma (psicodélico), Café Frio (jam de rock 'n roll), Plenitude Modulada (autoral alternativo), Veneto (autoral grunge e alternativo), Levante (autoral), Passarela 10 (autoral nacional), Raça Humana (autoral pop nacional) e Rudah (autoral).

Com gritos, pulos e altas performances, os roqueiros da Maré se revezaram das 19 horas até às 5 da manhã. Um blecaute impediu a apresentação da Banda Algoz. ¨Quando a Maré encher, quando a Maré encher", assim terminou o espetáculo ao som de tambores da Banda Passarela 10, em ritmo de carnaval.

Para mim, foi um grande evento que conseguiu mostrar a toda sociedade que a Maré tem vez, que ela não é só violência, como mostram os veículos de comunicação. A Maré é como o refrão da canção em que diz: “Diversão e arte para qualquer parte, como a vida quer”, é um local onde ainda existe a esperança de uma vida feliz, harmônica e bem ao estilo do refrão: "Alagados da Favela da Maré, a esperança não vem do mar nem das antenas de TV, a arte de viver vem da fé só não se sabe fé em que".

Reinaldo de Jesus Cunha
Presidente da Asfunrio

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Movimentos Sociais criam Tribunal Popular

Por TRIBUNAL POPULAR 22/10/2008 às 09:17

Na quarta-feira, dia 22 de outubro, acontecerá o primeiro debate de lançamento do Tribunal Popular, instância criada por movimentos sociais para julgar casos de abusos de direitos humanos cometidos pelo Estado brasileiro ao longo dos anos. O tema do debate de quarta-feira será "A violência do Estado brasileiro contra os que lutam por moradia: movimentos sem-teto, comunidades despejadas e o povo de rua".

A união, bem como os Estados e Municípios, vêem tratando a questão da moradia com descaso, sem perceber que ela perpassa uma série de outros problemas sociais e ambientais. Em São Paulo a problemática da moradia no centro da cidade é vista como caso de polícia, e o poder público se recusa a atender as demandas apresentada pelos movimentos sociais. Ao mesmo tempo parece não entender que o crescimento da periferia aliada a expulsão dos moradores do centro é um dos principais fatores para a degradação ambiental em áreas de preservação ao redor da Região Metropolitana (e do próprio município de São Paulo), entretanto reproduzem uma política de higienização e revalorização urbana do espaço central, voltada para a especulação imobiliária. O debate do dia 22 se realizará em um local estratégico e emblemático, na Faculdade de Direito da USP no centro histórico de São Paulo.

O Tribunal Popular está marcado para os dias 04, 05 e 06 de dezembro de 2008, terá como tema: Tribunal Popular: O Estado brasileiro no banco dos réus. A proposta é discutir os crimes e abusos dos direitos humanos nos diversos movimentos sociais: moradia urbana, moradia no meio rural, trabalho, movimento indígena, movimento negro, entre outros.

Debate: Quarta-Feira (22 de outubro), às 19 horas, na Sala dos Estudantes da Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco em São Paulo.

Blog do Tribunal

Por mim, por nós e pelas outras: Não a violência contra a Mulher

MANIFESTO

Passada uma semana do inicio de uma história que tinha tudo para ter um fim trágico e só a polícia não enxergava isso. Todas (os) nós, acompanhamos a angústia e sofrimento passados pela jovem Eloá de 15 anos que foi mantida refém por 5 dias por seu ex-namorado dentro de sua própria casa.

Durante todo esse tempo o caso era considerado como um crime cometido por um jovem rapaz, trabalhador, inofensivo e que só estava atordoado porque havia sido abandonado por sua namorada, esse foi o tratamento dado ao caso durante todo o tempo seja pela polícia, seja pelos canais de televisão. Só agora depois do trágico desfecho, que acabou com a morte desta jovem de 15 anos e com o grave ferimento de sua amiga Nayara, atingida com um tiro no rosto, começam a vir à tona o que pelo que parece os que conduziam a ação faziam questão de ignorar, relatos de uma relação marcada pelos ciúmes e pela possessividade, de agressões físicas sofridas por esta jovem antes e durante todo o seqüestro, que inclusive já estavam relatadas em depoimento a policia, pois por mais que fizesssem questão de ignorar, estávamos diante de mais um caso de violência contra a mulher.

O sentimento que levou este rapaz a cometer este terrível ato, não foi apenas uma desilusão amorosa e sim os enraizados valores disseminados cotidianamente em nossa sociedade onde a mulher é vista como um objeto, que devem estar a disposição dos homens, sobre as quais eles devem manter o poder sobre seu corpo, seus sentimentos, seus atos e quando não mais for possível domina-las, estes que determinam sobre sua vida e morte.

Valores estes que só neste final de semana, permitiram por assim dizer que em Santo André/SP o ex-namorado de Eloá tirrasse a sua vida; que na Grande Belo Horizonte o ex-marido da jovem Patrícia, de 21 anos, a matasse e fugisse com a filha do casal de 2 anos, e ainda que um vizinho entrasse atirando na casa de uma jovem de 17 anos, só porque ela não queria ter nada com ele.

Assim, ficamos a assistir ao vivo, o jovem Lidemberg determinar a seu bel prazer sobre a vida e a morte das duas jovens que se encontravam sobre seu domínio, diante da passividade de uma polícia e das autoridades que mais pareciam se preocupar com as repercussões de uma possível ação violenta, do que com a vida e a integridade destas 2 jovens. A gravidade do crime passou a ser menosprezada, ou até mesmo, diminuída porque estava sendo cometido “por amor”, ignorando as complexas relações sociais e a dominação masculina, que colocavam a vida destas jovens numa situação de vulnerabilidade ainda maior.

Assim, devemos neste momento nos questionar até quando a nossa sociedade aceitará violências, agressões, tortura e morte das mulheres mascaradas pela desculpa do amor. Até quando permitiremos que o amor em nossa sociedade seja usado como desculpa para manter posse, poder e domínio sobre as mulheres.... Devemos lembrar a velha frase usada pelo movimento feminista, mais infelizmente, ainda longe de sair de contexto: QUEM AMA NÃO MATA! Devemos ficar atentas pois na nossa sociedade esta mais que provado que O MACHISMO MATA!!!

Por isso devemos nos unir e espalhar por todos os cantos deste país : chega de machismo, chega de violência, chega de mortes.... POR MIM, POR NÓS E PELAS OUTRAS: NÃO A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER!


Para assinar:
iaramora@camtra.org.br
camtra@camtra.org.br
Página: www.camtra.org.br





sexta-feira, 3 de outubro de 2008

DIA 16/10 - DIA DE LUTA!

Mulheres fazem manifestação em frente a supermercado no Centro do Rio
Fonte: Agência Petroleira de Notícias (www.apn.org.br)

Diversos movimentos e organizações sociais realizaram, no dia 16/10, uma atividade contra o aumento exorbitante do preço dos alimentos. O ato, denominado “Mulheres em luta pela soberania alimentar”, foi organizado centralmente pelo movimento de mulheres. O ponto alto da manifestação aconteceu em frente ao supermercados Sendas da Rua do Riachuelo. As manifestantes param em frente a empresa e estenderam um longo tapete-painel lilás com frases de denúncia do sistema capitalista, estabelecendo a relação entre a alta dos preços dos alimentos e a imprescindível resistência das mulheres.

- O ato com protagonismo das mulheres buscava chamar a atenção do povo carioca. O tema também é de grande apelo popular. A alta dos alimentos está na boca e no bolso do povo. As pessoas não estão conseguindo pagar seis reais pelo quilo do feijão – argumenta Luciana Miranda, da coordenação do MST e da comissão organizadora do ato que reunia muitas outras organizações como a Central de Movimentos Populares, PACS, CAMTRA, Setorial de Mulheres do PSOL, Intersindical, Conlutas, Sepe, Marcha Mundial de Mulheres, Liberdade Lilás, Mandato do Marcelo Freixo, Comissão Pastoral da Terra, Rede Jubileu Sul, DCEs da UFF, UFRJ e UERJ.

A concentração da manifestação foi na Praça da Cruz Vermelha, no Centro do Rio. De lá, a passeata partiu até o supermercado que materializou em si todas as grandes redes de empresas que insistem em tratar o alimento como mera mercadoria e não como direito do povo. Embora uma manifestação sempre gere transtornos para os transeuntes, essa impressionou pelo grau de adesão. As pessoas gritavam frases de apoio.

- Está tudo muito caro. Você vem um dia é um preço, no dia seguinte já aumentou. Assim não dá. Tem que gritar mesmo. Esse ato foi uma boa idéia – comenta a dona-de-casa e moradora do Centro Regina Mendonça.

Embora a manifestação tivesse como bandeira a luta feminista por uma nova economia e uma nova sociedade, em defesa da soberania alimentar e contra o agronegócio que massacra a nossa terra e nosso povo, muitos homens se somaram a atividade.

- Os alimentos estão muito caros. Isso está demais! Sou trabalhador e está difícil comprar comida para levar para casa. Tem que fazer muita manifestação como essa para esses caras se mancarem – disse o pintor Pedro Dionísio Filho, de 45 anos e morador de Santa Teresa.

A atividade também defendeu a agroecologia como projeto político para alcançar a soberania alimentar, o reconhecimento e fortalecimento do trabalho produtivo das mulheres, a reforma urbana e agrária, o direito ao trabalho em condições dignas e bem remuneradas, entre outros pontos.




































Na parte da tarde, mulheres do MST/Via Campesina protagonizaram um ato em uma conhecida empresa de produtos e serviços no campo da agricultura e polímeros: Bayer. Na realidade, a empresa é uma grande produtora de agrotóxicos. A Bayer produz agrotóxicos e sementes transgênicos de milho que degradam o meio ambiente e prejudicam a saúde. A Via Campesina, em contraposição, defende a reforma agrária e uma política de apoio à agricultura familiar.

- A Bayer é uma transnacional que domina grande parte das sementes e agrotóxicos comercializados no país. É combatendo a produção de veneno que nós fazemos essa manifestação como um contraponto. Queremos propor uma outra lógica de relação do homem com o campo. Defendemos a agroecologia. A Bayer é uma transnacional que monopoliza a produção de sementes, usa os venenosos agrotóxicos, rouba nossas riquezas e explora os trabalhadores brasileiros. Fizemos esse ato aqui pois a Bayer representa tudo que combatemos – conta Eliana Souza, direção estadual do MST.

A jornada de lutas também continuou na cidade com uma manifestação unitária que caminhou da Candelária ao Consulado dos EUA, também na parte da tarde. O eixo da caminhada foi "Que os ricos paguem pela crise", e contou com a mobilização de estudantes e categorias em greve.


Matérias veiculadas na "Grande" Imprensa:
http://odia.terra.com.br/rio/htm/mulheres_fazem_pichacoes_no_centro_206527.asp
http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/10/15/e151024078.html
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL802123-5598,00-MST+E+VIA+CAMPESINA+FAZEM+PROTESTOS+EM+ESTADOS.html
http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/10/16/e161024430.html