sexta-feira, 26 de setembro de 2008

CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE À CUBA

Campanha de apoio a Cuba será lançada dia 10, sexta, no Rio

Os cubanos que vivem no Brasil, reunidos na Associação José Martí, estão a frente de uma ampla campanha de ajuda humanitária a Cuba. A campanha será lançada no Rio, no próximo dia 10, em local a ser definido. Em menos de 10 dias, a ilha foi devastada por dois furacões. Os prejuízos são calculados em cinco milhões de dólares. Cerca de 3 milhões de pessoas, quase um quarto da população, teve que abandonar suas casas. Os furacões Gustav e Ike danificaram 470 mil prédios, derrubando 168 mil.

30 de agosto. O Gustav atinge a parte oeste de Cuba, movendo-se para noroeste e chegando ao sul do Golfo do México. 9 de setembro. O furacão Ike chega à capital cubana, Havana, trazendo chuvas e ventos. Gustav e Ilke cruzam a ilha furiosamente. Arrasam a agricultura, casas, escolas, hospitais. A rede elétrica é destruída. "Da safra de açúcar, sobrou um terço" – conta a professora Zuleide Faria de Melo, presidente da Associação Cultural José Martí.

Zuleide e Milton Barbosa, também da Associação, visitaram o Sindipetro-RJ, na terça, 30/9, em busca de parceiros para a campanha de ajuda solidária, que tomou como título uma frase de José Martí, herói nacional em Cuba: "Com o amor renasce a esperança". Para um país que já sofre as conseqüências do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos, o momento atual é de enormes dificuldades:

"A escola de Medicina construída na Ilha da Juventude, uma das mais modernas do mundo, com tecnologia de ponta, onde estudavam 300 brasileiros, foi totalmente destruída. Não sobrou um livro, uma telha, um computador. Morreram 7 pessoas, o que para Cuba é muito. O país tem planos de evacuação para enfrentar intempéries como essa" – explica Zuleide.

A professora está apostando no espírito solidário do povo brasileiro que sempre teve grande afinidade e simpatia pelo povo cubano. Além disso, vivem no Brasil cerca de 2.500 cubanos, muitos deles médicos, em programas de intercâmbio. A ajuda poderá ser prestada de várias formas: 1) captação de recursos financeiros junto a pessoas físicas e jurídicas, por meio de depósitos em contas bancárias a serem criadas com esse objetivo; 2) doação de alimentos não perecíveis e de medicamentos, assim que forem definidos os locais de armazenamento e procedimentos de envio a Cuba; 3) artigos de primeira necessidade que serão detectadas durante a campanha.

Para estimular a participação está sendo criada uma página na internet – www.porcuba.com.br. Os interessados terão acesso a todos os passos da campanha, com informações sobre os recursos financeiros captados e materiais doados. O endereço eletrônico para contato é porcuba@porcuba.com.br. A União de Jornalistas de Cuba (UPEC) solicita a colaboração dos jornalistas e comunicadores brasileiros.

Os coordenadores da campanha pretendem que as contribuições materiais cheguem aos lugares mais necessitados de Cuba, contando com o apoio das autoridades dos dois países, para alcançar seus objetivos. Você também pode contribuir, difundindo desde já essas informações.

Fonte: Agência Petroleira de Notícias

SOLIDARIEDADE ÀS MULHERES CONDENADAS POR FAZER ABORTO

DIA 26 DE SETEMBRO - ATO NACIONAL EM SOLIDARIEDADE ÀS MULHERES CONDENADAS POR FAZER ABORTO

Mais de duas mil mulheres estão sob ameaça de prisão. Algumas já foram indiciadas e outras estão cumprindo pena em Mato Grosso do Sul. Elas tiveram sua privacidade invadida e suas vidas expostas à execração pública. Outras centenas correm os mesmos riscos em estados como São Paulo e Rio Grande do Sul.Trata-se de um atentado à autonomia e à dignidade das mulheres, em sua maioria pobre, sem acesso a assistência jurídica e psicológica. Para evitar que esta e outras violações dos direitos humanos ocorram, proteste, participe do ato pelo fim da criminalização das mulheres e pela legalização do aborto no Brasil. Nenhuma mulher deve ser perseguida, humilhada, condenada ou presa pela prática do aborto! Para assinar o manifesto clique no link: http://www.petitiononline.com/abortole/petition.html

Este ato é parte das ações do Dia Latino Americano e Caribenho pela Legalização do Aborto, dia 28 de Setembro.
No Rio de Janeiro, mulheres da Frente pela legalização do aborto farão uma panfletagem na Cinelândia para divulgar a realização do ato nacional e o manifesto.


Veja mais informações em: http://frentepelodireitoaoaborto.blogspot.com

Manifestação no Rio de Janeiro em solidariedade à BOLÍVIA



bolivia A Bolívia vive um momento de extrema tensão política. As elites de direita do país, organizadas em grupos com características fascistas, utilizam-se da violência contra trabalhadores, camponeses e indígenas para frear o processo de transformações sociais em curso no país e garantir seus privilégios. Na última semana, os auto-intitulados Comitês Cívicos da região da Meia Lua, composta pelos departamentos (estados) de Santa Cruz, Tarija, Pando e Beni, atacaram, destruíram e roubaram escritórios do governo federal, explodiram instalações de gás, saquearam feiras e mercados populares indígenas e atiraram diretamente contra uma marcha de camponeses. As ações da ultradireita já assassinaram trinta trabalhadores e deixaram outras dezenas feridos.

Em jogo, a disputa pelo poder na Bolívia. Os grupos da direita não conseguiram eleger um representante das elites para o governo central do país e tentam organizar um golpe separatista, para garantir seu controle sobre a região da Meia Lua. Além disso, buscam suspender o referendo sobre a Constituição convocado pelo presidente Evo Morales. Por trás do discurso da busca pela “autonomia” dos departamentos, alardeado pela direita boliviana, aparece o real objetivo das ações políticas dos Comitês Cívicos e dos governadores oposicionistas: o controle das riquezas naturais da região, sobretudo gás e hidrocarbonetos, para que possam entregá-los diretamente às potências imperialistas e garantir seus lucros. Não por acaso, as ações de violência foram orquestradas em conjunto com o embaixador estadunidense em La Paz, Philip Goldberg. Após a onda de violência, o presidente Evo Morales expulsou Goldberg da Bolívia, por incentivar o divisionismo e a violência no país.

O momento é delicado e exige uma clara resposta da esquerda. A direita boliviana tem caráter fascista, incita um profundo ódio contra os indígenas do país e procura paralisar as lutas da classe trabalhadora. São necessárias respostas exemplares aos ataques, como a prisão do governador de Pando pela chacina de camponeses realizada em seu departamento, decretada pelo governo boliviano no último dia 16. A tendência é que se fortaleçam as lutas diretas na Bolívia, reunindo o conjunto dos setores oprimidos em defesa das transformações sociais e contra o golpe imperialista no país. Além disso, se fortalecem as manifestações em apoio aos trabalhadores bolivianos em todo o mundo.

Ato - No Rio de Janeiro, no dia 19/9, em frente ao Consulado da Bolívia, movimentos sociais, partidos políticos de esquerda e outras organizações realizaram um ato de solidariedade e apoio ao povo e ao governo da Bolívia (Foto acima).


Fonte: http://www.sindipetro.org.br/

Quatro dias de Vigília por uma Petrobrás 100% estatal

Nem mesmo a forte chuva que desabou no Rio na terça (16) foi capaz de diminuir a força dos trabalhadores e trabalhadoras que participaram das atividades de abertura da vigília de quatro dias na porta do Edise, contra a entrega do petróleo e do gás brasileiros para as multinacionais estrangeiras. Na tentativa de dificultar a participação dos petroleiros, a Petrobrás pediu reforço policial e fechou a entrada principal do prédio, obrigando os trabalhadores a saírem pela garagem.

A vigília em defesa da soberania nacional e da utilização do petróleo do subsolo brasileiro para melhoria das condições de vida do nosso povo, terminou no dia 19. Os manifestantes entregaram cartas aos presidentes da Petrobrás, do BNDES e da Agência Nacional do Petróleo (ANP), com as reivindicações das entidades integrantes do Fórum.

vigília

Centenas de pessoas compareceram as atividades. Entidades, movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos também estiveram presentes em apoio à campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso, organizada pelo Fórum Nacional.

Abaixo-assinado – A vigília também colheu assinaturas para o abaixo-assinado que circula pela internet ( www.sindipetro.org.br ou www.apn.org.br) pedindo o cancelamento imediato dos leilões das áreas potenciais produtoras de petróleo, a mudança na legislação referente ao petróleo e gás revogando as medidas privatizadoras, retomando as áreas de petróleo e gás que foram privatizadas e desnacionalizadas e recuperando o monopólio para a Petrobrás 100% estatal.

Cobertura - A Rádio Petroleira cobriu, ao vivo, toda a programação. Ouça: www.apn.org.br ou www.sindipetro.org.br.

Multinacionais com nos­so petróleo – Cerca de 40% das áreas em exploração e produção de petróleo e gás do Brasil estão em mãos privadas, diretamente ou em parceria com a Petrobrás. Com as atuais concessões, estima-se que as multinacionais vão se apropriar de metade do petróleo a ser produzido nos campos gigantes de Tupi e Carioca.

A maioria do capital da Petrobrás também não é mais estatal: cerca de 70% de suas ações foram privatizadas. Enquanto isso, o povo brasileiro praticamente não se beneficia da exploração multinacional de nosso petróleo. As taxas e impostos pagos pelas empresas são irrisórios, estando entre os menores do mundo. Esta realidade é conseqüência das medidas que FHC tomou emendando a Constituição e criando a Lei 9478/97 que instituiu os Leilões da ANP, que continuaram no governo Lula. Leilão é privatização!




ENCERRAMENTO DA VIGÍLIA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DO PETRÓLEO E GÁS

Nesta sexta-feira, dia 19/9, estamos encerrando nossa Vigília, em seu quarto dia. Chegamos aqui na terça-feira, 16, quando realizamos uma manifestação em conjunto com os servidores em luta, que protagonizaram uma bela passeata e o abraço à Petrobras. A chuva e outras dificuldades não impediram que levantássemos nossas bandeiras e alcançássemos nossos objetivos.

Esta luta, que estamos só iniciando é gigantesca. Os interesses que estão em jogo são monstruosos. Os mesmos que levaram nosso ouro e tantas de nossas riquezas estão de olho, como verdadeiros abutres, em nosso petróleo. Estão trabalhando noite e dia, para viabilizar seu projeto.

Com essa Vigília, cumprimos o objetivo de denunciar, de acumular forças e construir um projeto que atenda aos interesses dos trabalhadores e do povo brasileiro. Esses quatro dias serviram,também, como laboratório para nossas grandes lutas em defesa da Petrobrás 100%estatal e do monopólio. Podemos também dizer, em alto e bom som, que essa riqueza que reside em nosso subsolo e o acúmulo científico e tecnológico que detemos devem servir para melhorar a vida de nosso povo (...) . Veja o manifesto completo em: http://www.apn.org.br/

Grito dos Excluídos 2008