quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Por ordem da ANP, militantes são espancados e presos durante manifestação no Rio contra leilão do petróleo

Por ordem da ANP, militantes são espancados e presos durante manifestação no Rio contra leilão do petróleo

Agência Petroleira de NotíciasVeja fotos da atividade em http://www.apn.org.br/

Cerca de 50 feridos e três pessoas detidas. Esse é o saldo – até agora computado - deixado pela violenta reação da Polícia Militar do Rio de Janeiro e da Guarda Municipal, durante uma manifestação pacífica, por volta de meio dia, nesta quinta, 18, na Avenida Rio Branco, em protesto contra a 10ª Rodada de Licitação do Petróleo. Depois de receberem uma ordem de despejo, ontem à noite (17) para desocupar o Edifício Sede da Petrobrás, no Rio, os manifestantes – cerca de 500 pessoas - dirigiram-se para a Candelária, que fica perto da Agência Nacional do Petróleo (ANP), responsável pela realização dos leilões das áreas petrolíferas. Em seguida, a manifestação prosseguiu pela Avenida Rio Branco, em direção à Cinelândia.

A violenta reação da Polícia Militar e da Guarda Municipal surpreendeu os manifestantes que foram espancados durante toda a caminhada pela Avenida Rio Branco. Até agora os organizadores da manifestação, convocada pelo Fórum Nacional contra a Privatização do Petróleo e Gás, que reúne dezenas de entidades, confirmam a detenção de três pessoas: Emanuel Cancella, coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ); Gualberto Tinoco (Piteu), da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas): Thaigo Lúcio Costa, estudante de jornalismo da Universidade de Santa Cecília, de Santos. Dentre os feridos, está hospitalizado, com um corte na cabeça, no Souza Aguiar, o diretor do Sindipetro-RJ Eduardo Henrique Soares da Costa. Um militante do MST quebrou o braço, ao ser espancado pela PM.

As entidades que compõem o Fórum ainda estão fazendo o levantamento do número de feridos e estão tentando localizá-los. Muitos ainda não foram encontrados.Desde a ordem de despejo, vinda da presidência da Petrobrás, ontem à noite, os manifestantes sentiram a animosidade das forças de repressão, mas não esperavam ação tão agressiva, contra uma simples manifestação de protesto. Um dos detidos, o coordenador do Sindipetro-RJ, Emanuel Cancella, declarou: "Nós acabamos de viver um momento que remonta à sombria época da ditadura militar. O Capitão Moreira me deu ordem de prisão, mesmo eu dizendo que era advogado. Ele bateu muito em mim. Algemou o Pitel e o estudante e os policiais feriram gravemente nosso companheiro Eduardo Henrique". Emanuel Cancella está com um braço fraturado e costelas. Por de 14 horas estava concluindo o seu depoimento na 1ª DP, na Rua Relação, 42. Logo seria encaminhado para exame de corpo delito. A partir das 14h30, a Rádio Petroleira transmitirá flashes ao vivo.

Participavam da manifestação no Rio, parte de uma jornada de Lutas pela suspensão do leilão do petróleo, iniciada desde o dia 14 – no dia 15, houve a ocupação do Ministério das Minas e Energia, em Brasília, pela Via Campesina e petroleiros – representantes de dezenas de entidades que compõem o Fórum, dentre as quais: Sindipetro-RJ, Sindipetro-Litoral Paulista, MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) , MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados), FIST (Federação Internacionalista dos Sem Teto), FOE (Frente de Oposição de Esquerda da União Nacional dos Estudantes), as centrais sindicais Conlutas, Intersindical e CUT, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a Frente Nacional dos Petroleiros (FNP), o Centro Estudantil de Santos, movimentos de estudantes secundaristas do Rio de Janeiro.

A campanha "O Petróleo Tem que ser nosso" continua.

MOÇÃO CONTRA AÇÃO VIOLENTA DA POLÍCIA DURANTE MANIFESTAÇÃO DO PETRÓLEO NO RIO

MOÇÃO CONTRA AÇÃO VIOLENTA DA POLÍCIA DURANTE MANIFESTAÇÃO DO PETRÓLEO NO RIO

Para assinar essa moção, mande um e-mail para APN: agencia@apn.org.br

As entidades abaixo assinadas vêm repudiar a violenta e desastrosa ação da polícia militar e da guarda municipal do Rio de Janeiro, que deixou cerca de 50 feridos e três pessoas detidas durante uma manifestação pacífica, por volta de meio dia, da quinta-feira dia 18/12, na Avenida Rio Branco, em protesto contra a 10ª Rodada de Licitação do Petróleo. Depois de receberem uma ordem de despejo na noite do dia 17 para desocupar o Edifício Sede da Petrobrás, as 500 pessoas presentes na manifestação retornaram na manhã do dia 17, para a Candelária, que fica perto da Agência Nacional do Petróleo (ANP), responsável pela realização dos leilões das áreas petrolíferas. Em seguida, a manifestação prosseguiria pela Avenida Rio Branco, em direção à Cinelândia.
A violenta reação da Polícia Militar e da Guarda Municipal surpreendeu os manifestantes que foram espancados durante toda a caminhada pela Avenida Rio Branco. Até agora os organizadores da manifestação, convocada pelo Fórum Nacional contra a Privatização do Petróleo e Gás, que reúne dezenas de entidades, confirmam a detenção de três pessoas: Emanuel Cancella, coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ); Gualberto Tinoco (Piteu), da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas): Thaigo Lúcio Costa, estudante de jornalismo da Universidade de Santa Cecília, de Santos. Dentre os feridos, esteve hospitalizado, com um corte na cabeça, no Souza Aguiar, o diretor do Sindipetro-RJ Eduardo Henrique Soares da Costa. Um militante do MST quebrou o braço, ao ser espancado pela PM.
Desde a ordem de despejo, vinda da presidência da Petrobrás os manifestantes sentiram a animosidade das forças de repressão, mas não esperavam ação tão agressiva, contra uma simples manifestação de protesto.
A ação absurda da polícia remonta à sombria época da ditadura militar, impedindo a liberdade de manifestação e o democrático direito de defesa da soberania nacional e dos recursos naturais brasileiros. Por esse motivo repudiamos a ação violenta da polícia e exigimos imediato fim da criminalização dos movimentos sociais.

Sindipetro-RJ Sindipetro-Litoral Paulista MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) MTD (Movimento dos Trabalhadores Desempregados) FIST (Federação Internacionalista dos Sem Teto) FOE (Frente de Oposição de Esquerda da União Nacional dos Estudantes) Conlutas Intersindical CUT Federação Única dos Petroleiros (FUP) Frente Nacional dos Petroleiros (FNP) Centro Estudantil de Santos Movimentos de estudantes secundaristas do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Ato dia 20/12

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Clique nas figuras para ler o panfleto

sábado, 13 de dezembro de 2008

FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO DA PLENÁRIA

Dia 18/12 - 5a feira
com o DJ FUKÔ animando a pista para os adeptos do
Livre Dançar


a partir de 20h
na
Casa de Samba Mariana Crioula
(rua Alcino Guanabara, número 20)

Vamos dançar e comemorar mais um ano de Lutas que se passou e o próximo que virá!
Traga uma lembrança se quiser participar do nosso "Companheiro Clandestino"

O petróleo tem que ser nosso!

Vigília dias 16, 17 e 18, na Candelária:
O petróleo tem que ser nosso!

Fonte: Agência Petroleira de Notícias (www.apn.org.br)


Grande ato-show, na quarta, 17, a partir das 17h, na Candelária, no Rio, e paralisações em várias unidades da Petrobrás (na terça, 16) são algumas das atividades já programadas para deter a 10ª Rodada de Licitação do Petróleo. Mas a vigília na Candelária, em frente à Agência Nacional do Petróleo (ANP), vai começar desde o dia 16, quando caravanas trazendo petroleiros de vários estados brasileiros estão sendo aguardadas.


Prometem lotar a Candelária, especialmente no ato-show do dia 17, além dos petroleiros, estudantes, funcionários públicos estaduais e federais, movimentos de trabalhadores sem teto, sem terra (MST) e inúmeros outros grupos sociais. O objetivo é virar a madrugada, prolongando a vigília até o dia 18 – data marcada para o leilão/privatização do petróleo e gás.

A vigília que se estenderá por três dias, em defesa da soberania nacional e dos interesses do povo brasileiro, reafirmará para a sociedade a urgência de uma nova legislação para regular o setor petróleo. Além das manifestações públicas, será impetrada uma ação civil pública, buscando a suspensão da 10ª Rodada de Leilão, por via judicial.



Na terça, 16, petroleiros de vários estados vão parar

Petroleiros de Pernambuco, Paraíba, Amazonas, Paraná e Santa Catarina aprovaram paralisação no dia 16, terça. Unidades dos demais estados, ainda estão realizando assembléias para decidir se param ou realizam outro tipo de manifestação.

De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), em Minas Gerais, São Paulo, Mauá (SP), Campinas (SP), Espírito Santo e Rio Grande do Norte, as assembléias prosseguem, mas os resultados parciais já indicam a aprovação de paralisações. Os trabalhadores do Ceará, Bahia, Duque de Caxias e do Norte Fluminense também se mobilizarão para cobrar o cancelamento do leilão. No Rio de Janeiro e Angra dos Reis, bases do Sindipetro-RJ, o indicativo de paralisação será votada na própria terça, 16, em assembléias realizadas pela manhã. Demais bases da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) também votam paralisação.



Todos ao ato-show, dia 17, às 17h. O Petróleo tem que ser nosso!


Notícias sobre audiência na ANP, 10ª Rodada do Petróleo, os planos da Exxon no pré-sal e a resistência popular

Fonte: Agência Petroleira de Notícias (www.apn.org.br)


A Agência Nacional de Petróleo (ANP) realizou audiência, em 14 de outubro, sobre a 10ª Rodada de Leilão do Petróleo e Gás, marcada para 18 de dezembro. Segundo divulgou a Agência Brasil, serão ofertados 130 blocos exploratórios em terra, divididos em oito setores, de sete bacias sedimentares: Sergipe-Alagoas; Amazonas; Paraná; Potiguar; Parecis; Recôncavo e São Francisco. No total serão oferecidos aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados em áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural.

Foram retirados da 10ª Rodada 32 blocos, "por motivos técnicos e ambientais" – conforme justificou a ANP. Essas mesmas restrições motivaram a exclusão de todos os 28 blocos das bacias de Araripe e de Pernambuco-Paraíba. Além disso, "por cautela, seguindo recomendação da Procuradoria Geral da ANP, também foram retirados quatro blocos da Bacia do Paraná, que estão situados a menos de 150 km da fronteira brasileira".

Ainda segundo informações da ANP, o Brasil tem 29 bacias sedimentares com maior potencial para petróleo e gás, que fazem parte de um total de área sedimentar de cerca de 7,5 milhões de quilômetros quadrados. Deste total, apenas 0,3% são campos em desenvolvimento e/ou produção e 4,1% estão sob concessão. Atualmente, o Brasil é o país que dispõe da maior área sedimentar com potencial para petróleo e/ou gás ainda por explorar no mundo, segundo a ANP.

Em seqüência à audiência, a ANP promoveu mais dois eventos: o Seminário Técnico-Ambiental e o Seminário Jurídico-Fiscal, ambos no Banco de Dados de Exploração e Produção (BDEP), na Urca, no Rio de Janeiro. A 10ª Rodada está confirmada para 18 de dezembro.

A 10ª Rodada acontece por insistência do diretor geral da ANP, Haroldo Lima. O presidente Lula havia prometido suspender os leilões, até que fosse aprovada a nova lei do petróleo. Na prática, apenas foram excluídas do leilão as áreas localizadas nos campos do pré-sal. Essa foi a decisão tomada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O leilão vai incluir bacias localizadas em novas fronteiras exploratórias, bacias maduras e campos marginais.

Questões técnicas à parte, com essa insistência do governo e dos investidores na manutenção dos leilões, o que assistimos é a sanha incontrolável do capital sobre nossas riquezas. Os jornais noticiam que a Exxon vai começar mais uma perfuração no pré-sal. Excitados, os diretores da empresa declaram que o Brasil será a sua prioridade nos próximos anos.

Diante disso, não é difícil imaginar o tamanho do desafio que as forças populares têm pela frente, para enfrentar a voracidade dos oligopólios e a desfaçatez dos entreguistas e traidores de plantão.

Mais informações sobre a audiência da ANP, a 10ª Rodada e os projetos da Exxon no Brasil você poderá obter na Agência Petroleira de Notícias. Acesse www.apn.org.br

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Dia 10/12 - Ato contra o extermínio!














EXTERMÍNIO ONTEM, HOJE...E AMANHÃ? 60 ANOS DA DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS: ELES NÃO CUMPRIRAM!

Os sucessivos governos já deixaram claro o seu compromisso com a manutenção de uma política de extermínio que nos remete aos velhos tempos da ditadura. Outrora o extermínio de todos que se contrapusessem ao regime, hoje a criminalização da pobreza e daqueles que lutam.

O atual governo do estado do Rio de Janeiro é responsável por um aumento vertiginoso do número de “autos de resistência” – civis mortos pela policia. Em 2007 foram computados 1330 registros. Nos primeiros três meses de 2008, foram registrados 358, o que representa um aumento de 12% em relação ao mesmo período de 2007. Dados do encerramento do primeiro semestre desse ano apontam 849 mortes.

O custo humano dessa política de governo não se justifica! Hoje temos a polícia que mais mata e mais morre no mundo, num quadro trágico que já alcançou índices recordes, jamais vistos anteriormente.

Por isso nos lutamos no dia 10/12: para lembrar que 60 anos da declaração de direitos humanos já se passaram e os mesmos que a assinaram promovem uma política de extermínio que tem como conseqüência as chacinas do Alemão, de Acari, Borel, Caju, Coréia, Lins, Baixada, Candelária, Vigário Geral, o extermínio de 3 jovens na Providência. Além das que atingiram nosso estado, também recordaremos 12 anos do massacre em eldorado dos Carajás, a morte de Keno – militante do MST – pela Syngenta, os 111 presos exterminados no Carandiru e tantos tristes episódios que, além dos diários, memoram as trágicas conseqüências dessa política.

Acusamos os governos de genocídio, racismo, tortura e fascismo e exigimos: parem de matar os nossos jovens! Queremos justiça e uma profunda mudança na atual política de segurança pública! Chega de Milícia! Abertura dos arquivos da ditadura já: nossa memória é nossa história!

CABRAL, CHEGA DE EXTERMÍNIO!

ATO NO DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS 10/12 - 9h NO PALÁCIO DA JUSTIÇA (Rua Dom Manuel, 29, Centro) SEGUINDO PARA A ALERJ (Rua 1 de Março S/N) E PARA PRAÇA MAHATAMA GANDHI, AONDE OCORRERÁ UMA VIGÍLIA




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