segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Bonecas, velas e fotos: um ato diferente em apoio aos palestinos no dia 23
Impossível não se emocionar diante das fortes imagens que chegam pela internet, dos destroços e das milhares de crianças, mulheres e homens feridos e mortos na Faixa de Gaza. Mas é preciso transformar a nossa indignação em ações concretas. No próximo dia 23 de janeiro haverá uma passeata, no centro do Rio. A concentração será às 16h, na esquina das ruas Buenos Aires e Regente Feijó. A passeata seguirá até os escritórios da ONU, no Itamaraty, onde será entregue um documento contendo as seguintes reivindicações: 1) O fim imediato do genocídio contra o povo palestino; 2) Abertura das fronteiras da Faixa de Gaza; 3) Fim do bloqueio econômico; 4) Condenação do governo de Israel por crimes de guerra.
Vamos realizar um grande ato de repúdio ao massacre! Ajude a construir mais essa atividade de solidariedade à luta dos palestinos contra o genocídio. Os brasileiros não podem abandonar esse povo sofrido, como está fazendo a maioria dos governos. Para o ato do dia 23, traga bonecas e velas. Traga fotos reproduzidas da Internet e prepare cartazes com elas. Conclame os parentes e vizinhos a participar dessa importante caminhada.
Quem quiser ajudar a organizar essa atividade será muito bem-vindo. Participe da reunião que vai acontecer na próxima quarta, 21/1, na sede da CUT-RJ, na Avenida Presidente Vargas, 502. Para mais informações, entre em contato com Ronaldo Moreno (21-93166733) ou Stella (21- 81312146). O Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do RJ também prepara um abaixo-assinado, exigindo que o governo brasileiro rompa relações com Israel.
www.apn.org.br
É permitida (e recomendável) a reprodução desta matéria, desde que citada a fonte.
sábado, 10 de janeiro de 2009
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Mais de mil participam de Ato no RJ
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
O massacre de Israel sobre o povo palestino: entenda o conflito no Oriente Médio
A criação do Estado de Israel acontece logo depois da 2ª Guerra Mundial, quando o mundo ainda estava sob a comoção do massacre aos judeus, promovido pelo nazismo. Então, duas promessas foram feitas: a de erguer o estado sionista de Israel e a de delimitar o território palestino. Mas só a primeira parte se cumpriu. A outra parte, a criação do Estado Palestino, até hoje não se materializou.
Os palestinos perseguidos se refugiaram, sobretudo, na Faixa de Gaza, um estreito pedaço de terra, com cerca de 45 quilômetros de comprimento e 10 de largura, limitada por Israel e pelo Egito. Gaza, nome da principal cidade da região, absorveu um quarto das centenas de milhares dos refugiados palestinos expulsos das áreas que hoje fazem parte de Israel.
Há 60 anos, a região tem vivido em estado permanente de guerra, alimentada pelos interesses do imperialismo estadunidense no Oriente Médio. Os aliados do governo de Israel insistem em declarar que os ataques são defensivos e não ofensivos, recusando-se a reconhecer o óbvio: está em curso o holocausto palestino.
Mesmo entre os judeus, há quem acuse Israel de promover um genocídio na região, como é o caso do historiador israelense e ex-chefe do Departamento de Ciências Políticas da Universidade de Haifa, Ilan Pappé. O historiador confirma que, no dia 23 de dezembro de 2008, o Hamas havia se comprometido com a trégua, desde que o bloqueio econômico a Gaza fosse suspenso. No dia 26 de dezembro, o governo de Israel autorizou, temporariamente, a entrada de suprimentos em Gaza. Traiçoeiramente, no dia seguinte, 27 de dezembro, iniciou o bombardeio.
Conta-se que em um intervalo de quatro minutos, mais de cem bombas foram disparadas contra mais de cem alvos do Hamas. Os ataques começaram às 11h30, com as ruas cheias, o que evidencia a intenção de matar o maior número possível de pessoas. Ao final daquele primeiro dia de bombardeios contavam-se 200 mortos e 700 feridos. A força aérea israelita havia destruído casas, hospitais, universidades, escolas, prédios públicos, mesquitas, redes de água e os túneis por onde passavam a comida e os remédios. No dia 3 de janeiro, Israel inicia o ataque por terra, para completar o holocausto. É a chamada "Operação Chumbo Grosso".
Compreendendo o conflito: um pouco da história recente
Em 2005, o então primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, executou um plano de retirada dos oito mil colonos israelenses da Faixa de Gaza, bem como das tropas que os protegiam. Em setembro, a retirada israelense foi concluída. Mas o plano também previa que Israel continuaria a controlar o espaço aéreo de Gaza, seu mar territorial e todos as passagens de fronteira. Dessa forma, o governo de Israel passou a impedir a entrada de alimentos, combustíveis, água e medicamentos, colocando em risco a vida de toda a população palestina na Faixa de Gaza.
Os territórios povoados por palestinos foram "cercados" pelas colônias judias e os governos israelenses, tanto trabalhistas quanto likudistas, só fizeram aumentar o número dessas colônias, inviabilizando de fato a possibilidade de constituição de um Estado palestino. Isto levou ao fracasso nas negociações para determinar um status definitivo para os territórios palestinos.
Em 2006, o Hamas vence as eleições legislativas na Palestina. O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, pertence ao Fatah. Divergências políticas entre as duas facções geram violentos confrontos que se estendem até o início de 2007, quando os líderes dos grupos rivais concordam, em março daquele ano, em formar um governo de coalizão. Mas o Hamas acaba por assumir o controle da Faixa de Gaza, expulsando o Fatah (que mantém o domínio sobre a Cisjordânia). As regiões controladas pelo Hamas sofrem boicote econômico, sob a alegação de que não reconhecerem o Estado de Israel.
Em junho de 2008, representantes do Hamas e do governo israelense chegam a um acordo de cessar-fogo na região, mediado pelo Egito, com duração de seis meses, e que expirou no dia 19 de dezembro. O grupo palestino decidiu não renová-lo, por entender que Israel não havia cumprido a sua parte no acordo, que era suspender o bloqueio econômico imposto à Faixa de Gaza.
PREPARATIVOS FINAIS PARA O GRANDE MANIFESTAÇÃO PÚBLICA CONTRA O HOLOCAUSTO PALESTINO NO RIO DE JANEIRO
Estamos na reta final e algumas providências devem ser tomadas para garantir o sucesso do ATO como a expressão da solidariedade dos trabalhadores e do povo do nosso estado:
1 - Panfleto Convocatório do Ato: os panfletos estão a disposição no SINDPETRO para aqueles que desejarem fazer panfletagem nas suas bases - procurar Moreno (38520148).
2 - Cartazes e Fotos: Levem fotos dos jornais, façam cartazes de protesto contra a agressão sionista e o massacre do povo palestino.
3 - BANDEIRAS: Muitas bandeiras das organizações e da Palestina.
Nota da Venezuela
El Gobierno de la República Bolivariana de Venezuela presencia una vez más, junto a los Pueblos del mundo, el horror de la muerte de niños y mujeres inocentes, producto de la invasión de la Franja de Gaza por tropas israelíes, y del bombardeo inclemente que, desde cielo y tierra, descarga sistemáticamente el Estado de Israel sobre territorio palestino.
En esta hora trágica e indignante, el Pueblo de Venezuela manifiesta su solidaridad irrestricta con el heroico Pueblo palestino, comulga en el dolor que embarga a miles de familias por la pérdida de seres queridos, y
les tiende la mano al afirmar que el Gobierno venezolano no descansará hasta ver severamente castigados a los responsables de estos crímenes atroces.
El Gobierno de la República Bolivariana de Venezuela condena tajantemente las flagrantes violaciones del Derecho Internacional en las que ha incurrido el Estado de Israel, y denuncia su utilización planificada del terrorismo de Estado, con lo cual este país se ha colocado al margen del concierto de las Naciones.
Por las razones antes mencionadas, el Gobierno de la República Bolivariana de Venezuela ha decidió expulsar al Embajador de Israel y a parte del personal de la Embajada de Israel en Venezuela, reafirmando su vocación de paz y su exigencia de respeto al Derecho Internacional.
El Gobierno de la República Bolivariana de Venezuela ha instruido a su Misión ante la ONU para que, junto a la mayoría de gobiernos que así lo reclaman, se presione para que el Consejo de Seguridad aplique medidas urgentes y necesarias para detener esta invasión del Estado de Israel contra el territorio palestino.
El Presidente Hugo Chávez, quien ha sostenido encuentros con altos representantes del Consejo Mundial Judío y siempre se ha opuesto al antisemitismo como a cualquier tipo de discriminación y de racismo, hace un llamado fraterno al pueblo judío a través del mundo para que se oponga a estas políticas criminales del Estado de Israel que recuerdan las peores páginas de la historia del siglo XX. Con el genocidio del Pueblo palestino, el Estado de Israel nunca podrá ofrecerle a su Pueblo la perspectiva de una Paz tan necesaria como duradera.
*Declaración política de las fuerzas de la Izquierda Palestina*
*Declaración política de las fuerzas de la Izquierda Palestina*
El día jueves 1 de enero del 2009 la dirección del Frente de Izquierda compuesta por el Frente Democrático para la Liberación de Palestina, El Frente Popular para la Liberación de Palestina y el Partido del Pueblo Palestino, se reunió para analizar el modo de enfrentar y resistir la criminal agresión sionista contra nuestro pueblo y declaró lo siguiente:
Continúa el brutal ataque contra nuestro pueblo, aumenta el número de mártires entre niños, mujeres y ancianos y se multiplica, indiscriminadamente, el derrumbe de casas sobre sus habitantes, a la vez, continúa la resistencia palestina representada en la unidad popular, con la participación de todas las organizaciones y brazos armados. Saludamos a nuestro pueblo, saludamos a los aguerridos luchadores.
Hoy el pueblo palestino escribe una página de gloria que demanda lealtad y responsabilidad ante estos sacrificios, así como responder a la urgente necesidad de consolidar la Resistencia y unir sus filas para poder enfrentar al agresor.
Reiteramos, una vez más, nuestros llamamientos para solucionar la división interna y convocamos al dialogo nacional para recuperar la unidad. En el dia de ayer hemos recibido, de los hermanos, Mahmoud Abbas, presidente palestino e Ismail Haniyeh, respuestas positivas en este sentido. Acogemos com beneplácito la aceptación y disposición de ambas partes al dialogo y la reconciliación y de hacer prevalecer las contradicciones con el enemigo sionista.
Es tiempo de sangre y sacrificio; no es suficiente repetir palabras; se requieren hechos concretos, un movimiento urgente y pasos precisos y serios, que conduzcan al inmediato y deseado dialogo unido.
*A los hijos de nuestro aguerrido pueblo*
Mientras que hoy escriben el más valioso ejemplo de resistencia y sacrifício los convocamos a:
1- Llevar a cabo la coordinación en el terreno a través de un puesto de mando unido entre los diferentes brazos armados, sin excepción, para que se logre organizar la resistencia de forma unida frente al agresor.
2- Crear comités populares en los campamentos y barrios, en las ciudades y aldeas, que incluyen en sus filas a todas de las fuerzas políticas, organizaciones de la sociedad civil y personalidades nacionales que deseen colaborar, para que estas estructuras sean las que organicen todas lãs formas de solidaridad y socorro para los necesitados.
3- Dichos comités tendrán la tarea de coordinar y mantener la comunicación con la UNRWA y las sedes municipales y otras instituciones oficiales con el objetivo de unir el trabajo y garantizar el alto nivel de solidaridad y apoyo requerido.
Saludo a nuestro aguerrido pueblo
Gloria a los mártires!!
Victoria a la Resistencia!!
Partido del Pueblo Palestino Frente Popular para la Liberación de
Palestina Frente Democrático para la Liberación de Palestina 1° de enero del
2009