terça-feira, 31 de março de 2009

Matéra da Agência Petroleira de Notícias
Manifestantes param Centro do Rio em ato contra a crise Imprimir E-mail

Atualizado em 30/03/09 19:56

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Milhares de trabalhadores, estudantes e movimentos populares tomaram a Avenida Rio Branco na tarde dessa segunda, 30 de março. “Os trabalhadores não vão pagar pela crise” era a chamada da manifestação que fez parte do Dia Nacional de Lutas Contra as Demissões Redução de Salários e Direitos.
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Pela manhã, mais de dez mil pessoas foram às ruas em São Paulo. Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte, Maceió e as principais capitais brasileiras também realizaram manifestações contra a crise.
No Rio de Janeiro, o eixo principal do protesto foi o repúdio a quaisquer demissões e retirada de direito sob a justificativa da crise. A política econômica do Governo Lula também foi alvo de ataque. A juventude ainda incorporou a luta contra o projeto de lei que estabelece restrições à meia entrada em cinema, teatros e ginásios esportivos. O objetivo dos estudantes é impedir a aprovação do PL 4571/08, de autoria do Senador Eduardo Azeredo(PSDB/ MG), que limita o direito à meia entrada de deficientes físicos, estudantes e aposentados à apenas 40% da bilheteria de espetáculos culturais e esportivos, sem garantia de regulamentação e fiscalização.
A passeata partiu da Candelária, centro do Rio, seguiu pela Rio Branco e terminou entre os prédios do BNDES e da Petrobrás, já ao anoitecer. O local foi escolhido estrategicamente para exigir a re-estatização da empresa petroleira e denunciar o auxílio do banco público aos grandes capitalistas, sem nenhuma garantia à manutenção dos postos de trabalho.
O grande destaque da atividade foi a unidade construída entre os diversos setores do movimento social, em especial, as centrais sindicais. Intersindical, Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, CGTB e Nova Central ressaltaram em suas falações que só com a unidade dos trabalhadores será possível enfrentar a crise.
Fonte: Agência Petroleira de Notícias
Fotos: Rafael Duarte (Agência Petroleira de Notícias)
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segunda-feira, 30 de março de 2009

PLENÁRIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS

PLENÁRIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS
DIA 08/04 - 4a FEIRA
SEPE
às 18h30
Proposta de Pauta:
1º de Maio
Seminário da PMS
Endereço: Rua Evaristo da Veiga 55/7o andar

sexta-feira, 27 de março de 2009

Todos e todas na Candelária, dia 30/03 às 14hs!

Todos e todas na Candelária, dia 30/03 às 14hs!

Os Trabalhadores e as trabalhadoras não pagarão pela crise

O Brasil vai às ruas na próxima segunda-feira, 30 de março. Os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade estarão unidos contra a crise e as demissões, por emprego e salário, pela manutenção e ampliação de direitos, pela redução dos juros e da jornada de trabalho sem redução de salários, pela reforma agrária e em defesa dos investimentos em políticas sociais.
A crise da especulação e dos monopólios estourou no centro do sistema capitalista, os Estados Unidos, e atinge as economias menos desenvolvidas. Lá fora - e também no Brasil -, estão sendo torrados trilhões de dólares para cobrir o rombo das multinacionais, em um poço sem fim, mas o desemprego continua se alastrando, podendo atingir mais 50 milhões de pessoas.

No Brasil, a ação nefasta e oportunista das multinacionais do setor automotivo e de empresas como a Vale do Rio Doce, CSN e Embraer, levaram à demissão de mais de 800 mil trabalhadores nos últimos cinco meses.

O povo não é o culpado pela crise. Ela é resultante de um sistema que entra em crise periodicamente e transformou o planeta em um imenso cassino financeiro, com regras ditadas pelo "deus mercado". Diante do fracasso desta lógica excludente, querem que a classe trabalhadora pague a fatura em forma de demissões, redução de salários e de direitos, injeção de recursos do BNDES nas empresas que estão demitindo e criminalização dos movimentos sociais. Basta!

A precarização, o arrocho salarial e o desemprego enfraquecem o mercado interno, deixando o país vulnerável e à mercê da crise, prejudicando fundamentalmente os mais pobres, nas favelas e periferias. É preciso cortar drasticamente os juros, reduzir a jornada sem reduzir os salários, acelerar a reforma agrária, ampliar as políticas públicas em habitação, saneamento, educação e saúde, e medidas concretas dos governos para impedir as demissões, garantir o emprego e a renda dos trabalhadores.

Manifestamos nosso apoio a todos os que sofreram demissões, em particular aos 4.270 funcionários da Embraer, ressaltando que estamos na luta pela readmissão.
O dia 30 também é simbólico, pois nesta data se lembra a defesa da terra Palestina, a solidariedade contra a política imperialista do Estado de Israel, pela soberania e auto-determinaçã o dos povos.

Com este espírito de unidade e luta, vamos construir em todo o país grandes mobilizações. O dia 30 de março será o primeiro passo da jornada. Some-se conosco, participe!

NÃO ÀS DEMISSÕES!
REDUÇÃO DOS JUROS!
REDUÇÃO DA JORNADA SEM REDUÇÃO DE SALÁRIOS E DIREITOS!
REFORMA AGRÁRIA, JÁ!
POR SAÚDE, EDUCAÇÃO E MORADIA!
EM DEFESA DOS SERVIÇOS E SERVIDORES PÚBLICOS!
SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO!

Organizadores:
ASSEMBLÉIA POPULAR, CEBRAPAZ, CGTB, CMB-FDIM, CMS, CONAM, CONLUTAS, CONLUTE, CTB, CUT, FORÇA SINDICAL, INTERSINDICAL, MARCHA MUNDIAL DE MULHERES, MST, MTD, MTL, MTST, NCST, OCLAE, UBES, UBM, UGT, UNE, UNEGRO/COMEN, VIA CAMPESINA

TRABALHADORES UNIDOS CONTRA O DESEMPREGO

TRABALHADORES UNIDOS CONTRA O DESEMPREGO

A crise do sistema capitalista, que começou no centro do imperialismo internacional, os Estados Unidos da América, se estendeu pela Europa, Ásia, e chegou ao Brasil. Apesar das inúmeras afirmações que partiram do Governo Federal, negando que a crise atingiria fortemente nosso país, na verdade as demissões na EMBRAER, em São José dos Campos, na CSN, em Volta Redonda, na VALE, por todo o país, revelam um quadro dramático para os trabalhadores brasileiros, penalizados por uma onda de demissões que já alcançam a marca de UM MILHÃO de trabalhadores dispensados, mais de 50% no eixo São Paulo-Rio. Essas empresas nos últimos 15 anos, de Fernando Henrique Cardoso a Lula, obtiveram lucros altíssimos, não somente com a especulação nas Bolsas de Valores do mundo inteiro, como também na exploração de seus trabalhadores, que não tiveram reajustes salariais idênticos aos ganhos
das elites dirigentes brasileiras.

Neste momento em que a crise internacional alcança a economia brasileira, com queda das atividades produtivas, diminuição brutal do crédito e aumento da taxa de desemprego, acumulam-se as ameaças a todos os setores da sociedade brasileira, tanto na esfera privada quanto no segmento público, seja no âmbito do Governo Federal,como também nos estados e municípios. Essas ameaças são a concretização de uma política econômica que continua mantendo a mais alta taxa de juros do mundo, em detrimento do desenvolvimento do pais, que busca tão somente fazer caixa para pagamento dos juros da dívida brasileira e que se mostrou totalmente contrária aos interesses dos trabalhadores para salvar banqueiros e empresários.

O governo federal através do BNDES tem liberado grande soma de recursos públicos para salvar bancos e empresas do setor automobilístico sem que estes dêem contra partida na proteção ao emprego. Neste sentido impõe e a urgente e necessária redução dos juros, a manutenção dos acordos com os servidores federias e a reestatização das empresas privatizadas. Neste instante de crise, empresas como a EMBRAER, a CSN, a Vale e a PETROBRÁS entre outras são importante trunfo para a defesa do povo brasileiro, frente às investidas do imperialismo e a defesa da soberania nacional.

Com o aprofundamento da crise a proposta para o campo brasileiro pautada pelo governo, o agronegócio, que produz para a exportação, também se mostra em crise e recoloca em pauta para o povo brasileiro a Reforma Agrária.

Por tudo isso, as centrais sindicais, legítimas representantes dos trabalhadores, mais os movimentos sociais e o movimento estudantil encontram-se unidos nesta luta, em nome da libertação do povo brasileiro de uma política econômica nefasta a seus mais sentidos interesses, conclamam a sociedade do Rio de Janeiro para o Dia Nacional de Luta Contra as Demissões, a Redução de Salários e Direitos, a se realizar no dia 30 de março. Que cada trabalhador do Rio de Janeiro se incorpore nas manifestações para iniciarmos uma jornada de lutas que reverta todas as demissões e que obrigue o governo a tomar medidas de proteção ao emprego.

Contra as Demissões, a Redução de Salários e Direitos;
Pela reestatização da EMBRAER, CSN, VALE DO RIO DOCE e PETROBRÁS;
Solidariedade aos trabalhadores demitidos.
Pela readmissão de todos os demitidos;
Contra os juros altos e a política econômica do Governo;
Contra a crise, reforma Agrária Já;
Exigência ao Governo Lula de uma Medida Provisória que garanta empregos e salários;
Exigência ao Governo Lula de cumprimento dos acordos com os Servidores Públicos Federais;
Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais e da Pobreza;
Contra a restrição da Meia Entrada.

Dia Nacional de Lutas Contra as Demissões Redução de salários e Direitos
Concentração a partir das 14 horas na Candelária

CONLUTAS, CONLUTE, INTERSINDICAL, CONDSEF, DCE/UFF, MTD, LS, UJC, PCB, PC do B, PSOL, PSTU.