segunda-feira, 25 de maio de 2009

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES DESEMPREGADOS CONVIDA

AGITO CULTURAL E MUSICAL EM APOIO A VIGILIA DA OCUPAÇÃO GUERREIROS DO 510

“Se eu não puder dançar nem ser feliz, então não é a Revolução.”

Caros/as companheiros/as,

Como é de ciência de todos/as, a ocupação "Guerreiros do 510" após um terrível acidente (o incêndio do dia 22) que culminou num laudo da defesa civil e num despejo ilegal realizado neste sábado por conta do famigerado choque de ordem, encontra-se deslocada de seu espaço físico, mas seu espírito entretanto, continua forte, vivo e atuante.

As moradoras e moradores do prédio realizam uma vigília em frente ao prédio interditado pelos órgãos institucionais e prosseguem na sua luta por uma moradia digna. Envolvidos por este espírito de resistência, convidamos todos à participarem HOJE à noite, dia 25/05 às 20h30min, de um agito cultural e musical. Tragam seus instrumentos, faremos uma modesta roda de viola e um pequeno sarau em frente à ocupação "Guerreiros do 510", para além de animar e dar força às guerreiras e guerreiros do 510, divulgar mais esta luta dos trabalhadores desempregados.

Doações também são bem-vindas, afinal muitos moradores perderem praticamente tudo no incêndio, se aceitam produtos de higiene pessoal, roupas, comida e solidariedade.

SOMOS CONSTRUTORES
DE UMA REALIDADE QUE
AINDA NÃO EXISTE,
FAZEMOS PARTE DE UMA
AVENTURA PEDAGÓGICA
CONTINUAR NESSA
CAMINHADA COM
A CONSCIENCIA DA
NOSSA PEQUENEZ
É A GRANDEZA DESSE SONHO.
(Che)

Comissão de Cultura e Comunicação / MTD-RJ
Endereço: Rua Gomes Freire 510 - Centro.
Contato: 9404-5235

domingo, 24 de maio de 2009

PESCADORES EM DEFESA DO TRABALHO E DO MEIO AMBIENTE

Os Pescadores da Praia de Mauá/ Magé, organizados no Grupo Homens do Mar da Baía de Guanabara realizarão um Ato em frente à Petrobrás (Av. Chile) dia 27/05 - 4a feira - às 11h30min.

Objetivo:

O objetivo do Ato é cobrar da Petrobrás a responsabilidade social com os pescadores que estão sofrendo o impacto social, econômico e ambiental causado pelas obras do Pólo Petroquímico (Projeto do PAC) na Baía de Guanabara.

Histórico:

A implantação do Projeto GLP, parte do Projeto do Pólo Petroquímico, está causando diversos impactos sócio-econômicos e ambientais na Baía de Guanabara. Principalmente sobre os Pescadores, alguns tendo as suas atividades totalmente inviabilizadas.

Pela falta de diálogo e de proposta alternativa por parte da Petrobrás os pescadores organizados no Grupo Homens do Mar iniciaram um processo de mobilização pelo direito ao trabalho e em defesa do meio ambiente, cobrando a responsabilidade social da empresa. A mobilização consistia em parar a obra de um gasoduto, que está sendo executada pela empresa GDK/Oceanic, realizada na Praia de Mauá no local de pesca, de forma que inviabiliza totalmente a atividade.

Durante a mobilização se iniciou um forte processo de ameaças. No dia 1º de maio uma das lideranças – o presidente da Associação – sofreu um atentado de quatro disparos de arma de fogo contra sua embarcação.

Operações do GAM (Grupo Aero Marítimo da Polícia Militar) contra a mobilização foram constantes, até que, no dia 14/05 sem ordem judicial e de forma absolutamente violenta, o GAM reprimiu a mobilização pacífica dos pescadores, detendo três (3) deles e apreendendo 4 embarcações de forma completamente arbitrária.

Por conta das denúncias sistematicamente feitas pelos pescadores, as Secretarias Municipais de Meio Ambiente e da Fazenda, a Prefeitura de Magé e o Conselho de Municipal de Meio Ambiente da cidade vistoriaram o canteiro de obras do GLP e interditaram o mesmo devido à ocorrência de mais de 42 itens de irregularidades, havendo dúvidas inclusive acerca do processo de licenciamento do empreendimento.

Na madrugada do mesmo dia da interdição das obras, dia 22 de maio (sexta-feira), por volta de onze horas, três homens com armas pesadas entraram na casa do tesoureiro da Associação dos Homens do Mar (AHOMAR). O pescador, que já se encontrava deitado, foi levado para a sala de sua casa, onde foi brutalmente espancado. Então, os três homens o levaram para fora de casa e o assassinaram com cinco tiros na cabeça. Os assassinos deixaram o corpo e saíram num carro cuja placa estava ocultada por um plástico preto.

O projeto GLP, um dos projetos do PAC na Baía de Guanabara, tem impactado o meio ambiente e inviabilizado a atividade da pesca artesanal, principal forma de sustento de cerca de 3.000 pescadores. Por isso os pescadores estão em luta em defesa do trabalho e do meio-ambiente.

PESCADORES EM DEFESA DO TRABALHO E DO MEIO AMBIENTE

Os Pescadores da Praia de Mauá/ Magé, organizados no Grupo Homens do Mar da Baía de Guanabara realizarão um Ato em frente à Petrobrás (Av. Chile) dia 27/05 (4ª feira) às 11h30min.

Participe desta Luta pelo Direito ao Trabalho e em defesa do Meio Ambiente!

Roda de Funk no Dendê


Você é o nosso convidado:

quinta-feira, 21 de maio de 2009

terça-feira, 5 de maio de 2009

Passeata contra empresa poluidora marca 1º de maio no Rio



























Passeata contra empresa poluidora marca 1º de maio no Rio


Com muita criatividade e energia, os movimentos sociais do Rio de Janeiro celebraram o Dia do Trabalhador com um ato contra a Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA), na Zona Oeste do Rio. Os mais de mil participantes do ato denunciaram os fortes impactos econômicos, sociais, ambientais e culturais conseqüentes do mega empreendimento instalado na Baía de Sepetiba. Ameaça a população, ataque ao ecossistema local e falta condições dignas de trabalho motivaram a escolha da empresa como símbolo da resistência dos trabalhadores contra o sistema capitalista.

Fonte: Agência Petroleira de Notícias
Fotos: Rafael Duarte (Agência Petroleira de Notícias)


Ônibus do Centro do Rio, de Niterói e outros locais, além dos moradores da zona oeste do Rio se concentraram na praça em frente ao Hospital Pedro II, em Santa Cruz. Depois de apresentações teatrais sobre as atrocidades cometidas pela TKCSA e algumas falações a passeata partiu em direção à Sepetiba. Ao longo do caminho os manifestantes entregaram um jornal do 1º de maio, com textos sobre a crise e os danos causados pela Companhia Siderúrgica do Atlântico. A aceitação do material foi muito boa. Os moradores da região se penduravam nas janelas, amontoavam-se nas portas e até acenavam para a passeata como se assistissem a um desfile.
População recebe manifestação com entusiasmo.

Ao chegar à portaria 2 da CSA, na Rua João XXIII, por volta de meio-dia, os manifestantes pressionaram os portões da companhia ameaçando uma possível entrada. O elevado número de seguranças particulares somado ao reforço da polícia militar, porém, inviabilizaram uma ação mais contundente de ocupação. As entidades e organizações populares que constroem a Plenária dos Movimentos Sociais, responsável pela manifestação, foram unânimes em exaltar o sucesso da atividade.

- Ver o interesse da comunidade em nossa manifestação, mostrar nossa solidariedade de classe e conscientizar esse povo da zona oeste da exploração a que estão sendo submetidos é a melhor forma de resgatar o sentido do 1º de maio. Não podemos esquecer que essa data tem origem no assassinato de trabalhadores porque seus patrões não queriam negociar a redução da jornada de trabalho para oito horas, durante uma greve em Chicago, nos EUA, em 1886 – relembra o bancário Vinicius Codeço, coordenador da Intersindical.

Além das centrais sindicais e outras entidades de trabalhadores, a manifestação contou com a participação de movimentos comunitários, estudantis, ambientais, entre tantos outros.

- Estamos felizes por retomar o 1º de maio como um dia de luta dos trabalhadores e não uma festa, um feriado qualquer. Viemos até Santa Cruz, assim como estaremos em todos os lugares, para mostrar que a sociedade não irá aceitar de forma inerte todos os ataques da CSA. Esse projeto é só um símbolo para mostrarmos que os trabalhadores irão se unir e não aceitaremos pagar a conta pela crise global – afirma o petroleiro Emanuel Cancella, coordenador do Sindipetro-RJ, filiado à CUT.

Por dentro do projeto TKCSA

A primeira indústria da programada para a região é a Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA). O projeto tem 10% das suas ações votantes nas mãos da VALE (CVRD) e outros 90% com a empresa alemã Thyssen Krupp Steel. No total, estão programadas cinco indústrias siderúrgicas e oito portos privados. Todos esses empreendimentos contam com o apoio econômico e político dos governos . O poder executivo municipal, estadual e federal garantem isenção de impostos e financiamento direto, principalmente através do BNDES. Desrespeito à legislação brasileira, desmatamento, poluição, falsas promessas de empregos, relação com milícias e diversos riscos à saúde são apenas algumas das denúncias que pairam sobre o negócio. Leia mais sobre a mobilização dos movimentos sociais do Rio contra a TKCSA.

ATO CONTRA FÓRUM DA MORTE


Ato contra a Feira da Morte e o Fórum da Miséria reúne movimentos sociais no Rio Centro

Comerciantes da guerra, da repressão, da tortura e do massacre em todo o mundo foram recebidos na terça-feira (14), no Riocentro, zona oeste do Rio de Janeiro, por um grupo de ativistas dos movimentos sociais que protestavam contra a violência no mundo. (clique acima para ler toda a matéria da APN)